A Prefeitura de Ponta Grossa recebeu nesta segunda-feira (17) a visita do prefeito da cidade de Tomazina, Flavio Zanrosso, que também é o presidente do Consórcio Intermunicipal para Aterro Sanitário (CIAS) que compreende os municípios de Tomazina, Ibaiti, Japira, Jaboti, Siqueira Campos e Pinhalão. O objetivo foi conhecer a primeira usina termelétrica pública do Brasil, inaugurada em Ponta Grossa no final do mês de abril, para entender seu funcionamento para através do Consórcio implementar um modelo parecido.
Zanrosso, que veio acompanhado do diretor de Meio Ambiente de Tomazina, Yuri Luiz de Oliveira, comenta que o intuito do CIAS é buscar novas alternativas tecnológicas para resolver o problema dos resíduos orgânicos destas cidades, que ainda contam com aterro sanitário. “Este é um problema para todos os municípios que compõem o CIAS, que descartam os resíduos sólidos em um aterro sanitário. Queremos resolver esta questão de maneira definitiva. Vimos o trabalho desenvolvido em Ponta Grossa, que é um modelo para todo o Paraná. Por isso, viemos conhecer o funcionamento da Usina para analisarmos a viabilidade de seguirmos nos mesmos moldes”, afirma o prefeito de Tomazina.
A prefeita Elizabeth Schmidt conta que outros municípios já entraram em contato para conhecer sobre o funcionamento da Usina, o que segundo ela, demonstra que Ponta Grossa está na vanguarda do descarte sustentável dos resíduos sólidos e aproveitando a energia gerada para a economia do serviço de energia elétrica para o setor público municipal. “Deixou de usar métodos antiquados para o que há de mais moderno, inteligente e sustentável. Esta é a Ponta Grossa do futuro”, disse Elizabeth.
O vice-prefeito Capitão Saulo e o secretário de Meio Ambiente, André Pitela realizaram uma visita guiada aos integrantes do CIAS na Usina. Saulo explica que a Usina já está operacional e em sua capacidade máxima e poderá processar 30 toneladas de resíduos orgânicos por dia. “Além da autossuficiência elétrica da Usina, será abastecida também a UPA Sant’Ana, Hospital Municipal Amadeu Puppi, Hospital Universitário Materno Infantil e o prédio da Prefeitura Municipal, o que vai gerar uma economia de aproximadamente R$ 250 mil/mês”, explica Saulo.
“A instalação da usina ocorre para Ponta Grossa dar cumprimento à Política Nacional dos Resíduos Sólidos, colaborando para ampliação da vida útil do aterro, que deve deixar de receber 30 toneladas de resíduos mensalmente. Com isso, podemos aperfeiçoar a gestão de resíduos em Ponta Grossa, tornando este processo cada vez mais sustentável. Vamos iniciar a operação da usina com a coleta de grandes geradores de resíduos orgânicos, através de uma coleta que também será sustentável, com um caminhão elétrico, abastecido 100% com energia da própria usina”, finaliza o secretário de Meio Ambiente, André Pitela.
da Assessoria