Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024

Empresa licitada para coleta de lixo reciclável em Palmeira é investigada por possível despejo em vala clandestina

2024-10-04 às 09:32
Colaboração

Uma empresa licitada pela Prefeitura de Palmeira para destinação correta do lixo reciclável, a LS Reciclagem está sendo investigada por possível despejo em uma vala irregular. Conforme a denúncia feita ao Portal D’Ponta News, na última quarta-feira (1), aproximadamente cem toneladas de lixo foram encontradas por uma equipe da Secretaria do Meio Ambiente juntamente com a Polícia Ambiental em um terreno.

Uma testemunha, que não quis ser identificada, relatou que à equipe e jornalismo que a empresa foi contratada para realizar a coleta do lixo reciclável do município. No entanto, parte do material coletado não é reciclável e a empresa fica responsável pela separação deste material, que posteriormente deve ser levado para uma empresa que faz a destinação dos resíduos, em Ponta Grossa.

Segundo a denúncia, este material não estaria sendo encaminhado para Ponta Grossa, e sim despejado em uma vala dentro de um terreno particular alugado pela empresa para armazenamento de paletes.

O Portal D’Ponta News procurou a Prefeitura de Palmeira para um pronunciamento a respeito da situação e a Secretaria do Meio Ambiente confirmou “que recebeu a denúncia de um suposto aterramento irregular de resíduos em um terreno particular e solicitou o apoio da Polícia Ambiental para averiguação. Após contatação, o processo encontra-se em diligências nos órgãos competentes”, escreveu em nota.

Também em nota, a LS Reciclagem declarou que “as denúncias são de caráter meramente eleitoreiro e sem qualquer fundamento”. Segundo a empresa, “a destinação dos resíduos do lixo comum, que muitas vezes são indevidamente destinados à usina de tratamento de reciclados, que embora seja de responsabilidade do município (que não tem realizado a devida coleta), tem sido destinada aos aterros sanitários diretamente pela nossa empresa e à nossa custa, e não descartado indevidamente”.

Ainda, a empresa garante “que todos os resíduos gerados sejam corretamente destinados e não descartados em valas” e, conforme a nota, a “situação foi devidamente vistoriada pela Polícia Ambiental, a quem fora apresentado todos os certificados, bem como, foi franqueada a entrada, ressaltando que não foram encontradas irregularidades. Ainda, faz necessário informar que, por não haver ilícito, não houve nenhuma prisão ou apreensão”.

A equipe de jornalismo também procurou a Polícia Ambiental para acesso ao relatório da ocorrência, mas até a publicação da matéria não houve retorno. Assim que haja uma resposta, a matéria será atualizada.