“Por meio das salas virtuais de aprendizagem instaladas no sistema penal, milhares de apenados já concluíram os cursos e retornaram a sociedade capacitados, tendo a chance de serem inseridos no mercado de trabalho”, evidencia Marcio Pauliki.
Através do projeto ‘Ajufe por um Mundo Melhor’, uma parceria com o Depen, o Instituto Mundo Melhor realizou virtualmente, na última quarta-feira (9), a inauguração do telecentro na Penitenciária Estadual de Guarapuava (PR) – Unidade de Progressão (PEG UP). O projeto consiste em oferecer cursos online aos apenados do sistema prisional.
Marcio Pauliki, fundador do IMM, comenta que por meio das salas virtuais de aprendizagem, que existem desde 2012, milhares de apenados já concluíram os cursos. “Nós precisamos contribuir com o desenvolvimento social em todas suas esferas. Portanto, através deste projeto, estamos oferecendo uma oportunidade de capacitação aos detentos e ainda contribuindo para reduzir os índices de criminalidade, quando eles forem reinseridos na sociedade”, argumentou.
Durante a solenidade, o presidente da Ajufe, Eduardo André Brandão, disse ser uma honra para a associação fazer parte deste projeto. “O Ajufe por um Mundo Melhor permite não só que o apenado seja inserido no mercado de trabalho, mas contribui também para diminuição da reincidência e ressocialização do preso. Por isso, a associação continuará à disposição dessa iniciativa tão importante”, enfatizou.
Atualmente, existem 21 salas virtuais implantadas pelo IMM no sistema penal do Paraná. Já através da parceria com a Ajufe, são cinco telecentros instalados no Estado e outros dez espalhadas pelo Brasil, nos estados de Pernambuco, Maranhão, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “O IMM tem a missão de contribuir em prol da qualidade de vida de toda a comunidade, o projeto no sistema penitenciário existe justamente para isso, proporcionar uma nova perspectiva de vida para os apenados”, ressaltou.
Em 2019, o projeto “Ajufe por um Mundo Melhor” ofereceu quase cinco mil cursos online aos apenados do sistema prisional. Somente no presídio masculino de Canhanduba, em Itajaí (SC), mais de 2.500 cursos foram realizados. A penitenciária central de Piraraquara, no Paraná, também recebeu mais de 2 mil capacitações. O Centro de Reintegração Feminina de Foz do Iguaçu (PR) e outros três presídios também foram contemplados com o projeto.
Informações e imagens: Assessoria de imprensa com informações da Ajufe – Associação dos Juízes Federais do Brasil