Sexta-feira, 15 de Novembro de 2024

Paraná ativou 779 leitos COVID-19 em duas semanas; PG não foi contemplada

2021-03-09 às 09:41
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Governo do Estado ativou 779 leitos exclusivos Covid-19 nas últimas duas semanas. As ampliações emergenciais começaram em 22 de fevereiro e, desde então, 259 UTIs e 520 enfermarias foram colocadas à disposição da população em todo o Paraná.

Desde sábado (06) até a noite desta segunda-feira (08) foram ativadas 46 UTIs e 35 enfermarias nos municípios de Curitiba (23 UTIs), Campo Mourão (6 UTIs), Paranavaí (5 UTIs e 20 enfermarias), Irati (8 UTIs), Palotina (4 UTIs e 5 enfermarias) e Bandeirantes (10 enfermarias).

“O Paraná tem feito um grande esforço para ampliar o maior número de leitos possível para os casos suspeitos e confirmados da Covid-19. Nestas duas semanas, de acordo com número de leitos abertos, é como se o Estado tivesse aberto um novo hospital de grande porte para atendimento aos paranaenses”, afirmou o governador do Estado, Carlos Massa Ratinho Junior.

“Infelizmente sabemos que estas ações não são infinitas e que estamos no limite, seja com equipamentos, medicamentos ou equipe médica especializada. Por isso contamos com o apoio da população em retomar as medidas de prevenção e evitar a contaminação pelo vírus”, acrescentou o governador.

LEITOS – De acordo com a Regulação de Leitos Estadual, nesta segunda-feira (08) o Paraná somava 1.473 leitos de UTI Adulto e 2.267 enfermarias, com ocupação de 97% e 80% respectivamente.

“Este é o maior número de leitos ofertados em todo o Estado desde o início da pandemia. Porém, a fila de espera por leitos exclusivos também tem aumentado, chegando a 1.071 pacientes aguardando por uma transferência nesta data, ou seja, por mais que o Governo disponibilize mais leitos a quantidade de pessoas que se contaminam e precisam de atendimento ainda é maior”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Estes pacientes que aguardam na fila de espera não estão desassistidos, mas necessitam de atendimento mais específico e transferência destas unidades básicas de saúde ou de pronto atendimento. “O atendimento está sendo realizado dentro do que a estrutura permite. Obviamente não é a realidade que gostaríamos de estar vivendo, mas chegamos no limite e se não retomarmos os cuidados podemos perder mais vidas em filas de espera”, finalizou Beto Preto.

da AeN