Para celebrar o Dia do Folclore, 22 de agosto, o Parque Histórico de Carambeí preparou uma série com vídeos que apresentarão as manifestações culturais das etnias que formaram o município. A quarta edição do Mês do Folclore será uma ação nas redes sociais, pois devido à pandemia não é possível realizar atividades educativas para o público presencial.
Essa celebração oportuniza a valorização das tradições dos imigrantes, é uma possibilidade de trabalhar e discutir o legado da comunidade plural de Carambeí. “Já estamos no nosso quarto ano consecutivo trabalhando a temática do folclore no mês de agosto no museu. O folclore é um traço cultural importantíssimo na cultura migrante, é um modo de restabelecer os laços com a sociedade emissora, ou seja, o local de origem. Dessa forma, buscamos nos aprofundar nas manifestações culturais folclóricas da comunidade imigrante em Carambeí”, destaca o historiador e coordenador cultural do Parque Histórico Felipe Pedroso.
É importante que o museu reconheça as tradições culturais e apresente a narrativa dos diferentes povos que formam a comunidade, que retome a história que ficou no passado. Atualmente, quando há festividades no Parque Histórico são convidados para se apresentarem grupos folclóricos de outras cidades, inclusive o grupo holandês, mas o que muitos não sabem é que a comunidade teve um grupo de dança que levava a tradição dos imigrantes para outras localidades. “Entre os anos 1930 e 1960 Carambeí tinha uma forte tradição folclórica do grupo holandês, havia inclusive um grupo de danças folclóricas muito ativo, que fazia apresentações em Ponta Grossa, Castro e Curitiba, era uma verdadeira celebração das origens, ao longo do tempo isso foi se perdendo e se enfraquecendo, mas ainda sempre presente”, expõe o historiador.
A programação do Mês do Folclore tem a proposta de apresentar a cultura dos imigrantes, Fernanda Hrycyna conta o que foi organizado para essa edição da celebração. “Nesse ano, a equipe do Núcleo Educativo e Mediação está preparando uma série de vídeos que permitem ao público conhecer uma manifestação cultural de cada etnia formadora da população Carambeiense”. Pedroso reforça a fala de Hrycyna, afirma que a ação foi estruturada com zelo e menciona o desejo de estabelecer um diálogo com quem se identificar e sentir a representatividade de seus antepassados. “Preparamos para essa edição temática uma série de vídeos onde nossa equipe conta os aspectos identitários e ancestrais da prática folclórica das culturas imigrantes aqui estabelecidas, foi feito com muito cuidado e dedicação e esperamos uma boa interação do público”.
Fernanda faz um convite para que o público acompanhe a ação que será apresentada nas redes sociais do Parque Histórico. “Vamos apresentar lendas e criaturas fantásticas do folclore de outros povos; um pouco sobre dança e sobre história. Com essa programação, o Parque Histórico pretende acolher e celebrar a cultura das diversas identidades formadoras da população Carambeiense. Nos sigam no Instagram e no Facebook para acompanhar as nossas atividades do Mês do Folclore e saber das novidades do museu”.
Serviço:
O Parque Histórico de Carambeí abre para visitação de terça a domingo, das 10h às 17h. O ingresso é R$20,00. Professores, estudantes, doadores de sangue regulares e profissionais da área de saúde com documento comprobatório, pessoas com deficiência e grupos de terceira idade pagam meia entrada (R$10,00). São isentos da taxa os moradores de Carambeí cadastrados, funcionários da Prefeitura Municipal de Carambeí cadastrados, crianças até 6 anos, acompanhante necessário de pessoa com deficiência e pessoas acima de 60 anos. Grupos são agendados com antecedência pelo e-mail [email protected].
da Comunicação APHC