O teatro lambe-lambe é uma linguagem cênica genuinamente brasileira criada em 1989 por Denise Di Santos e Ismine Lima, que utiliza pequenas caixas portáteis onde são encenadas histórias curtas para um espectador por vez.
O público assiste a uma apresentação breve e simbólica, espiando por uma abertura na caixa, enquanto ouve a narrativa por fones de ouvido, tornando a experiência única e pessoal. Essa modalidade se destaca pela praticidade, baixo custo e potencial inclusivo permitindo que pessoas de diferentes idades e condições possam mergulhar em narrativas artísticas, estimulando a imaginação e a reflexão. “O teatro lambe-lambe proporciona uma conexão direta entre o artista e o espectador oferecendo um momento único de reflexão e envolvimento com a arte”, afirma Renan Sota, idealizador do projeto. “Essas apresentações são uma oportunidade incrível de levar a arte até as pessoas, ampliando o acesso à cultura de forma criativa e inovadora”, reforça.
Bya Paixão, artista integrante do projeto destaca o impacto sensível da iniciativa: “É uma experiência que toca profundamente, trazendo a magia da arte em sua forma mais íntima. Estamos muito felizes por poder compartilhar isso com os moradores de Rio Azul e Irati, ampliando o alcance do projeto e oferecendo uma vivência única para todos”.
O nome Motirõ que significa “ajuntamento de pessoas para realizar algo em benefício comum” em tupi traduz a proposta do projeto de promover encontros por meio da arte unindo o coletivo e a comunidade em torno de uma experiência cultural singular. A produção executiva é de Renan Sota e Bya Paixão que garantem que cada etapa seja marcada pela dedicação a arte e ao público. A realização do Projeto Motirõ é viabilizada pelo apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná com recursos da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura – Governo Federal reforçando o compromisso com a descentralização e o fomento cultural em todo o estado.
Das assessorias