Moradores de Ponta Grossa têm encontrado microcrustáceos na água distribuída pela Companhia de Saneamento do estado (Sanepar) na cidade. O caso virou alvo de um inquérito do Ministério Público.
A Sanepar afirma que se trata de uma espécie invasora de microcrustáceo que apareceu na represa de Alagados e de Pitangui, muito parecida com o camarão, mas que não faz mal à saúde.
A Sanepar também orienta que quem identificar a presença da espécie deve informar à companhia e que clientes podem consumir a água, que “se mantém no padrão de potabilidade estabelecido pelo Ministério da Saúde”.
O consumidor que identificar a presença dos microcrustáceos na água que chega nas casas pode contatar a empresa pelos canais oficiais: o telefone 0800 200 0115, pelo site (clique aqui para acessar) ou pelo aplicativo Sanepar Mobile.
Nestes canais também é possível registrar situações de prejuízos causados pelos microcrustáceos que o consumidor identifique.
Os moradores também podem registrar reclamações em órgãos de defesa do consumidor, como Procon ou no Portal do Consumidor (acesse aqui).
Inquérito
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) abriu um inquérito para investigar a presença de microcrustáceos na água em Ponta Grossa. Desde a última semana, moradores da cidade reclamam da presença do corpo estranho.
O órgão está na fase dos questionamentos e aguarda retornos sobre a situação.
De lá para cá, conforme a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), são cerca de 50 reclamações por dia sobre o assunto.
A Sanepar afirma que se trata de uma espécie invasora de microcrustáceo que apareceu na represa de Alagados e de Pitangui, muito parecida com o camarão.
“[Aparecimento] ocasionado por lançamento de agrotóxicos, dejetos humanos, lançamentos irregulares. Estamos em uma força tarefa tentando identificar o desequilíbrio do ecossistema e essa proliferação de forma descontrolada”, explicou Jeanne Cristina Schmidt, gerente-geral na companhia.
A companhia informou que está limpando as redes e intensificando o saneamento na estação de tratamento para eliminá-los.
Informações e foto: G1 Paraná