Quarta-feira, 27 de Agosto de 2025

Tarifa do pedágio aumenta para motoristas às 00h desta quinta na região

Preço das praças de pedágio da Via Araucária sobem a partir de 28 de agosto, afetando principalmente as rodovias BR-277 e BR-476 na região de Ponta Grossa
2025-08-27 às 14:39
Reprodução / Divulgação

As tarifas dos pedágios administrados pela Via Araucária vão aumentar a partir das 00h do dia 28 de agosto, conforme determinação contratual definida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com publicação oficial no Diário Oficial da União. O reajuste, que acontece um ano e seis meses após o início da operação da concessionária no Lote 1, reflete uma correção positiva de 7,52% baseada na variação do IPCA e fatores técnicos do contrato de concessão, impactando especialmente motoristas que utilizam as rodovias BR-277 e BR-476 para deslocamentos entre cidades como Ponta Grossa, Guarapuava e Curitiba.

Novas tarifas nas praças da Via Araucária

A atualização do valor valerá para cinco praças. Para veículos leves (categoria 1) os valores ficam assim:

  • São Luiz do Purunã (BR-277): de R$ 8,70 para R$ 9,30

  • Porto Amazonas (BR-277): de R$ 10,90 para R$ 11,70

  • Irati (BR-277): de R$ 10,20 para R$ 10,90

  • Imbituva (BR-277): de R$ 10,00 para R$ 10,70

  • Lapa (BR-476): de R$ 11,50 para R$ 12,30

O reajuste é resultado do Índice de Reajustamento Tarifário (IRT) aplicado ao contrato, considerando a inflação acumulada entre março de 2024 e agosto de 2025 e a previsão de obras de duplicação e melhorias que seguem o cronograma pactuado pela concessionária – entre os investimentos previstos estão novos viadutos, faixas marginais e retornos, que podem impactar futuras tarifas.

Critérios do reajuste e impactos previstos

Segundo a ANTT, o aumento segue critérios técnicos e econômicos previstos no contrato de concessão, buscando garantir o equilíbrio financeiro e viabilizar os investimentos já iniciados pela Via Araucária em cerca de 473 quilômetros de rodovias sob sua responsabilidade no Paraná. Esses investimentos incluem duplicações e adaptações que devem ser concluídas até fevereiro de 2027, podendo resultar em novos reajustes conforme partes das obras forem entregues (os chamados “degraus tarifários”).

Motoristas que utilizam rotineiramente esses trechos terão que se adaptar ao novo valor, que representa acréscimo significativo dependendo da frequência de deslocamento. Motos e bicicletas motorizadas seguem isentas.