Existe uma multiplicidade de palavras na Língua Portuguesa que, ao serem pronunciadas ou grafadas geram erro. Isso é um fenômeno linguístico natural do idioma, pois a Língua como sistema e prática está sempre em construção. Exemplos disso são as gírias, os neologismos e o famoso e moderno “internetês”.
Porém, algumas palavras merecem destaque. Vamos a elas:
“Asterístico” – muito usada em “ditados”, o termo constante do início deste período é inexistente, por mais que o uso pareça querer cristalizar sua forma não convencional. A forma correta para ela é ASTERISCO. Assim:
O asterisco indica que há uma nota de rodapé.
“Supérfulo” – comum no dia a dia, mas equivocado. A forma correta é SUPÉRFLUO.
Sou contra a compra desse material porque parece ser um gasto supérfluo.
“Beneficiente” – haja bazar “beneficiente”. Cuidado! Não vá a um bazar que maltrata a Língua Portuguesa! A forma correta para o vocábulo é BENEFICENTE.
Minha avó está organizando um jantar beneficente.
“Previlégio” – sempre presente na fala e na escrita, entretanto incorreto. A forma adequada do vocábulo é PRIVILÉGIO.
Você nem reconhece os privilégios que tem.
“Impecilho” – é realmente um empecilho lançar mão da grafia “Impecilho”. A forma mais que correta é EMPECILHO
Não quero ser um empecilho em sua vida.
Certamente não esgotamos o tema, mas demos luz a um pequeno conjunto que, unido, causaria uma verdadeira bagunça na comunicação.
Nossa Draft de hoje encerra com uma frase assertiva sobre comunicação, vinda de Augusto Branco:
“A finalidade da comunicação é fazer-se entender. Mas há quem prefira se desentender”.