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Coluna Draft

Coluna Draft: 'Estou correndo risco de vida!', por Edgar Talevi

há 25 dias

Redação

Coluna Draft: 'Estou correndo risco de vida!', por Edgar Talevi
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Sim, prezados amigos leitores, estou correndo sério risco de vida, mas isso não é nada grave, porém importante! Explico: risco de vida equivale a risco de ‘viver’, não de morrer. O pior seria correr risco de morte, aí complicaria! Outro erro gramatical cometido por deslize é usar “o” óculos. Isso porque ‘óculo’ é a lente que compõe ‘os’ óculos. Como o objeto é composto por duas lentes - via de regra -, devemos chamá-lo de óculos, fazendo alusão às duas lentes. Outro caso similar ao dos óculos é dos ‘patins’. Deslize com ‘os patins’, nunca com ‘o patins’. Por isso: meus patins, meus óculos. Ainda temos uma possibilidade de erro com relação aos ‘ciúmes’. Não existe a forma ‘o ciúmes’, mas ‘o ciúme’, ou ‘os ciúmes’. Por isso: meus patins, meus óculos, meus ciúmes. No entanto, a lista não para por aí. Por exemplo, ninguém pode admitir que está com ‘uma olheira’ profunda, mas com ‘umas olheiras’ profundas. Nem que sente muita cócega’, mas ‘muitas cócegas’. Outros exemplos peculiares de palavras empregadas apenas no plural, são: ‘afazeres, arredores, belas-artes, cãs, confins, custas, férias, fezes, núpcias, suspensórios, trevas, víveres dentre outros. Ora, com tantos detalhes ao escrevermos ou falarmos em Língua Portuguesa, pode parecer que nosso idioma seja difícil, mas nada disso! Afinal, ‘nem tudo são problemas’! Opa! ‘Nem tudo são problemas’ é mais uma curiosidade importante para nós esquadrinharmos! Se não, vejamos: O correto, na pluralização, em Língua Portuguesa, é usar o predicativo – classe do adjetivo que está após verbo de ligação – ser -, acompanhando o verbo, portanto se o verbo estiver no plural, o predicativo se flexionará no plural: ‘Isso são ossos do ofício’; ‘A vida são alegrias e tristezas’; ‘Nem tudo são flores’. Percebamos quanto nossa Língua Portuguesa é potencialmente capaz de nos elevar intelectualmente e promover a arte e a cultura. E, em homenagem digo, que imprescindíveis são à cultura nacional os professores de Língua Portuguesa, meus colegas de trabalho, que enfrentam com resiliência os desafios do dia a dia em sala de aula. Sendo assim, nada mais justo que terminar este texto com o que há de melhor na crônica de nossa cidade, nos versos de Flávio Madalosso Vieira Neto, um dos melhores cronistas de nossa época: É! Como diz o velho Ataliba, “sempre tem que ter alguém para carregar o piano!” *Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do Portal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos termos e problemas brasileiros e mundiais que refletem as diversas tendências do pensamento.
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