“Para e repara
Olha como ela samba
Olha como ela brilha
Olha que maravilha”
Os versos da inesquecível música dos Paralamas do Sucesso nunca disseram tanto aos nossos ouvidos como nos dias atuais. Isso porque ontem, terça (16), teve início o período de Propaganda Eleitoral.
Os efeitos já foram sentidos nas redes sociais que, imediatamente, foram imersas em propagandas com números, promessas, histórias de vida, rostos “photoshopados” e inúmeras demonstrações de carinho, altruísmo e benevolência por parte de certos candidatos.
Fichas-limpas não faltam! A ficha é corrida, na verdade, no sentido de tantos substantivos e adjetivos proferidos nos adesivos, hashtags, ícones, emojis dentre outros. A Pátria nunca formou uma galeria tão estupenda de “Salvadores da Pátria” como nestas eleições! Nomes não nos faltam, mas temo que nos falte espaço para podermos simplesmente esfriar a cabeça depois de um “dia normal”, como diria Jota Quest.
E dia 26 de agosto vem chegando e, com ele, as propagandas na rádio e TV. Mais promessas e novos arroubos de retórica! Haja gramática a ser revisada nas legendas das propagandas, algo tão deficitário nos anúncios de internet que tenho visto e contemplado. Valei-nos, Sérgio Monteiro Zan, estiloso filólogo de quem não escapa erro gramatical algum.
Todavia, é com as Fake News que devemos ter o maior cuidado, pois elas podem obstar uma candidatura séria em virtude de um diálogo com a mentira.
Destarte, sigamos no país do “Tudo-Perfeito”, como parece estar no universo de inúmeros candidatos! Pena que de eleições não seja feito um país porque, na pior das hipóteses, todos os problemas seriam resolvidos em, no máximo, 4 anos.