Nove das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 35: Belém (Pará), Brasília (Distrito Federal), Florianópolis (Santa Catarina), Macapá (Amapá), Manaus (Amazonas), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e Vitória (Espírito Santo).
Em Manaus, Macapá e Rio de Janeiro, o aumento dos casos e SRAG se concentra nas crianças e adolescentes de até 14 anos. Em Vitória, as ocorrências atingem principalmente os idosos a partir de 65 anos. Já em Brasília, Florianópolis, Porto Velho e Rio Branco, o sinal de aumento é caraterístico de uma oscilação.
Além disso, oito capitais também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, porém sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Joao Pessoa (PB), Porto Alegre, Salvador e São Luís.
Observa-se que seis das 27 Unidades Federativas (UFs) apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) com sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 35: Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Rio de Janeiro.
O estudo também aponta que 14 UFs apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, porém sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. O número elevado de casos na maioria desses estados ainda é reflexo, em grande parte, da temporada dos vírus influenza A e VSR, que seguem em tendência de queda na maior parte do país.
Situação nacional
Referente aos óbitos de SRAG em 2025, já foram registrados 10.051 óbitos por SRAG, sendo 5.318 (52,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 3.808 (37,9%) negativos, e ao menos 171 (1,7%) aguardando resultado laboratorial.
Dentre os óbitos positivos deste ano, observou-se 52,7% são por influenza A; 1,8% por influenza B; 12,1% por VSR; 13% por rinovírus; e 21,2% por Sars-CoV-2 (Covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os óbitos positivos foi de 23,8% para influenza A; 2,2% para influenza B; 18,1% para VSR; 27,9% para rinovírus; e 26,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19).