Os músicos e membros da banda ‘Chave de Mandril’, Rômulo André Barbosa dos Santos e Eduardo Moletta, contaram a história da banda e comentaram sobre a experiência e preparativos para a participação no 35° Festival Universitário da Canção, em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta quarta-feira (14).
‘Chave de Mandril’
A banda já existe há nove anos, e possui esse nome devido a Eduardo ser apaixonado por ferramentas, segundo Rômulo. “A gente estava atrás de um nome que remetesse a algo relativo ao trabalho [de ferramenta]. Eu estava com meu avô em uma loja de material de construção, olhei para comprar uma chave de mandril e na hora ‘caiu muito bem’, eu mandei mensagem e não sei por que todos aprovaram na hora”, explica Eduardo Moletta.
Sobre o estilo de música que a banda toca, Rômulo Barbosa destaca que quando a banda começou, eles faziam alguns covers da Música Popular Brasileira. “Quando a gente começou, fazia muito cover daqueles ditos ‘malditos da MPB’: Jards Macalé, Luiz Melodia e Tom Zé. Então a gente se encaixou ‘meio que nesse perfil’ e hoje em dia pode fazer tudo, tanto que temos vários projetos envolvendo vários outros estilos musicais”, ressalta. “A gente intitulou, fazendo referência à chave de mandril, o ‘rádio MPB’, um ‘negócio pesado’ falando de temas de uma forma diferente. Temos a música ‘Algorítmos’, que fala fala de um tema ‘pesado’ e interessante, mas com um ritmo dançante”, complementa.
Essa dualidade entre fazer críticas sociais com um ritmo ‘mais leve’, por vezes dançante, é uma das marcas da banda. “A gente se encaixou muito neste estilo. Temos muitas músicas com ritmo de rock n’ roll, depois a gente coloca um ‘baião progressivo’ misturado”, destaca Rômulo.
35º Festival Universitário da Canção
Os inscritos no Festival são compositores e cantores residentes dos Campos Gerais. O repertório vai do rap à MPB, infantil, pop, samba, música regionalista; o FUC de 2023 será marcado pela versatilidade de ritmos e gêneros musicais. Foram selecionadas 12 canções para o evento que acontecerá no Cine-Teatro Ópera, com inovações no formato.
‘Chave de Mandril’ será uma das bandas que se apresentará no festival e a composição das músicas autorais fazem parte do processo de criação da banda. “Eu sou muito influenciado por aquilo que eu vejo, assisto e convivo. Então, por exemplo, essa música que apresentaremos no FUC agora ‘Bate Palma’ foi inspirada em um documentário que eu vi [aqui da cidade] que falava sobre os terreiros de Ponta Grossa, e isso me influenciou a fazer uma música sobre essa identidade, existência e resistência, que existe, e essa busca pelo respeito”, explica, a influência das religiões de matriz africana no trabalho que será apresentado.
A banda participará pela terceira vez do FUC, neste sábado (17). “É o nosso terceiro ano de participação e é uma honra, porque é um festival de música autoral em um palco como o Ópera, que tem um significado enorme para a cidade”, finaliza o músico.
Serviço
Você pode acompanhar o trabalho da banda no seu instagram, facebook e canal do youtube.
Confira a entrevista completa: