Contribuir para o bem espiritual e físico dos pacientes: esse é o objetivo do Grupo Assistencial Samways, que há pouco mais de um ano realiza os seus atendimentos em uma casa localizada na rua Palmeira, 462, no bairro da Santa Paula, em Ponta Grossa.
Por Enrique Bayer
Operando há mais de dez anos, o nome do grupo é uma homenagem a Gilson Samways Rocha, que era o responsável pelos cursos sobre mediunidade e que faleceu em decorrência da COVID-19. A casa é um local de estudos e orientação espiritual que, além de cirurgias espirituais, também trabalha com psicografia, benzimento, reiki, passes magnéticos, cromoterapia, entre outros métodos.
Diálogo fraterno
Os atendimentos no Samways, de acordo com o dirigente do grupo, Luiz Adriano dos Santos, são feitos com “diálogo fraterno”. “Os nossos amigos médiuns conversam com as famílias e fazemos os encaminhamentos, através da intuição. Não se passam remédios. São contribuições através da palavra, inclusive à procura de médicos”, explica.
As pessoas que mais procuram o grupo, segundo Luiz Adriano, são as que apresentam quadros semelhantes à depressão. Para o porta-voz do Samways, “essas pessoas precisam ser incentivadas a viverem melhor, a praticarem atividade física, a recuperarem o amor-próprio ou, até mesmo, a procurarem o médico e usarem o medicamento prescrito”, aponta.
Quanto a dizer se as pessoas melhoram ou não, Luiz Adriano reluta em usar o termo “melhora”, porque, segundo ele, pode criar um misticismo. “No entanto, vemos muitos casos de pessoas que nos procuram com crises no casamento e que, depois de algum tempo, relatam que a relação está mais harmoniosa”, cita.
Trabalhos sociais
Outro ponto pelo qual o Samways está ganhando notoriedade é o dos trabalhos sociais. “Muitos desses trabalhos estão relacionados a fazer as pessoas, que são voluntárias, sentirem-se úteis, como a marmita solidária, que fazemos geralmente aos finais de semana. O exercício de confeccionar a marmita acaba, pelo contato com as outras pessoas, sendo terapêutico”, observa.
Luiz Adriano ressalta que não é necessário ter algum tipo de qualificação profissional para trabalhar no Samways. “Entendemos que é o indivíduo que deve decidir se vai atrás de mais conhecimento ou não. Não fazemos exigência, mas damos assistência. Boa parte das pessoas que trabalha conosco chegou em quadros depressivos e acabou ficando”, conclui.
Para mais informações sobre os atendimentos do Grupo Assistencial Samways, acesse a página da entidade no Facebook: facebook.com/casaassistecialsamways.