há 9 horas
Amanda Martins

A iniciativa do prefeito Eduardo Pimentel de criar um vale-alimentação para catadores de materiais recicláveis integrantes do programa Ecocidadão recebeu reconhecimento nacional do Governo Federal. A ação foi destaque na noite desta quarta-feira (17) durante o Prêmio Brasil Sem Fome, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
A cerimônia de premiação foi realizada no Teatro Nacional de Brasília, e Curitiba foi representada pela diretora de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Leila Zem. O município foi premiado na categoria Boas Práticas de Combate à Fome e Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional.
O prefeito Eduardo Pimentel celebrou a conquista e destacou que a criação do vale-alimentação foi um compromisso assumido em seu Plano de Governo e implantado nos primeiros 100 dias da gestão. Segundo ele, quase mil catadores participantes do Ecocidadão recebem atualmente R$ 440 mensais para a compra de alimentos nos Armazéns da Família, onde os preços são até 30% menores.
Desde março deste ano, 945 catadores e catadoras são beneficiados com o auxílio, que representa um investimento anual de R$ 5,28 milhões por parte da Prefeitura de Curitiba. A iniciativa é inédita no município e resulta de uma parceria entre as secretarias municipais do Meio Ambiente e de Segurança Alimentar e Nutricional.
Criado em 2007, o programa Ecocidadão reúne 50 associações de catadores em Curitiba, que recebem mensalmente cerca de 3 mil toneladas de resíduos recicláveis. O material é triado e comercializado, gerando renda às cooperativas, que são remuneradas conforme a quantidade de resíduos recebidos e obtêm lucro com a venda dos materiais separados.
O Prêmio Brasil Sem Fome tem como objetivo reconhecer experiências e políticas públicas municipais e estaduais que contribuíram para a redução da insegurança alimentar e nutricional no país, valorizando ações que fortalecem o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e ampliam o acesso ao direito humano à alimentação adequada, especialmente em áreas de maior vulnerabilidade social.