A Rua Eduardo Sprada, em Curitiba, foi reaberta ao tráfego nesta quarta-feira (03), com dez dias de antecedência em relação ao prazo inicialmente previsto. A liberação foi anunciada pelo prefeito Eduardo Pimentel em publicação nas redes sociais, que também atualizou a população sobre o andamento das obras de contenção da bacia do Rio Mossunguê.

Embora as obras na bacia ainda não tenham sido concluídas, a Pimentel afirmou que a circulação de veículos na região está segura. A previsão é de que, após a finalização das intervenções, seja possível prevenir alagamentos e beneficiar moradores dos bairros Mossunguê, Campo Comprido, São Bráz, Santo Inácio, Orleans e Santa Felicidade.

Durante o vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito destacou que a liberação antecipada da via é resultado de uma “gestão organizada” e de “compromisso com as pessoas”. Ele também mencionou a implementação de uma rotatória provisória na interseção da Rua Eduardo Sprada com a Rua Luiz Tramontin. A rotatória está sendo demarcada com pintura e, futuramente, será construída no modelo técnico conhecido como “pires invertido”, com o objetivo de melhorar a segurança e a fluidez do trânsito local.

“Quem passa aqui todos os dias sabe o entroncamento com a Eduardo Sprada, com a Luiz Tramontin. Hoje com a liberação da via completamente, nós vamos fazer uma pintura aqui, justamente nessa interseção para fazer uma rotatória de entrada”, afirmou Pimentel no vídeo. Segundo ele, a liberação demonstra a forma como a gestão municipal tem atuado: com foco na conclusão das obras e na melhoria da mobilidade urbana.

O bloqueio total da Eduardo Sprada no trecho entre as ruas Maria Bizinelli e Luiz Tramontin precisou ser feito em agosto, para a implantação de uma nova galeria celular de grande porte no Rio Mossunguê. A estrutura faz parte das obras de macrodrenagem da Bacia do Rio Mossunguê e vai mais que dobrar a capacidade de vazão das águas da chuva na região.

A duração do bloqueio havia sido estimada em 30 dias, para garantir a segurança de motoristas e trabalhadores depois que o local da obra apresentou instabilidade no solo e para acelerar o ritmo da obra, cujo objetivo é prevenir alagamentos em cinco bairros e beneficiar cerca de 35 mil pessoas na região.