O portal D’Ponta News começou uma série de reportagens sobre ‘A Pandemia em PG’. Publicada sempre às terças e quintas-feiras, a série trará sempre uma entrevista exclusiva com a opinião de um convidado sobre as atitudes tomadas no início da pandemia, a atual situação e também como enxerga o futuro para Ponta Grossa.
Quando se fala em pandemia e isolamento social, um dos setores mais atingidos, economicamente falando, foi o comércio. Devido aos decretos municipais, foram 12 dias de lojas fechadas e, desde 06 de abril, funcionando de maneira escalonada. No entanto, Roberto Ferreira de Lima, presidente da associação do Shopping Popular de Ponta Grossa, também conhecido como ‘paraguaizinho’, acredita que as medidas tomadas pelo prefeito foram acertadas. “Tudo foi feito com precaução e, sem dúvidas, para proteger a todos”, avalia. Por se enquadrar na categoria de galerias, o Shopping Popular ficou fechado por 36 dias, voltando a funcionar somente em 28 de abril, conforme o decreto 17.275.
Para Roberto a pandemia na cidade está controlada. “Não sou especialista nisso, mas acredito que está controlada. Eu penso que o número de casos é normal, até mesmo pelo tamanho da população”, afirma. Com relação à reabertura do comércio na cidade, o presidente é cauteloso. “Claro que daqui um tempo será reaberto, quando estiver tudo tranquilo. Mas acredito que o pessoal está estudando direitinho, e logo vai voltar ao normal. De repente não é a hora ainda”, avalia. Ele ainda lembra que o shopping popular está funcionando dentro do regime de escalonamento e tomando todas as medidas necessárias, como higienização constante e controle de entrada de pessoas.
“A gente não culpa o prefeito por ter ficado fechado. A gente até agradece, porque na verdade ele fez tudo isso para proteger não só o nosso bem como o bem de todos os nossos clientes”, coloca Roberto. Ele ainda afirma a associação concorda com todas as imposições feitas pela Prefeitura. “Vamos seguir o que está sendo dito. Não vamos atropelar o negócio, senão daqui a pouco vira uma pandemia gigante e teremos que fazer um fechamento total”, complementa.