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Economia

Com ajuda de projeto da Caritas Diocesana, migrante venezuelana consegue emprego em PG 

há 4 anos

Redação

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Com ajuda de projeto da Caritas Diocesana, migrante venezuelana consegue emprego em PG 

Começa a dar frutos o Projeto Caminhos de Oportunidades, realizado desde 15 de maio pela Caritas Paraná e Caritas Diocesana para promover a integração entre migrantes e empresários. Mais que isso: capacitar os migrantes para que tenham acesso ao mercado de trabalho, garantindo um recomeço digno no país que escolheram para viver. A venezuelana Obdulis Del Valle Lopez Lopez, que está há dois anos e dois meses no Brasil, foi contratada por uma cafeteria recém-inaugurada no centro de Ponta Grossa. "Meu sentimento é de muita alegria", resumia Obdulis.

A venezuelana de 28 anos, casada e que tem o marido trabalhando por dia, conta que estava precisando muito ter uma renda fixa. "Já havia falhado em uma oportunidade e me indicaram que seria bom participar do projeto. Graças a Deus, deu certo", destaca, garantindo que está gostando muito. "Eu estou como atendente do público e barista. Tinha experiência, mas na área de vendas e como auxiliar de cozinha. Na parte de cafés, não tinha conhecimento", detalha. Obdulis fez um treinamento com técnicos enviados pela franquia e, agora, atua em uma nova área. Sobre a intermediação da Caritas, ela considera muito importante. "Porque faz tempo estava tentando arrumar um emprego registrado e não dava certo. Precisava de uma oportunidade de trabalho da onde conseguiria ajudar a minha família, ter minha renda e eles (a Caritas) me ajudaram muito", atesta.

A cafeteria funciona na Rua Engenheiro Schamber, 913, desde o último dia 23. É o primeiro empreendimento do casal Jackson André Munhoz e Elaine Cristina Troyner Munhoz. Jackson é filho de imigrantes e conta que tanto ele como os pais e tios moraram nos Estados Unidos. "Essa questão de imigrante eu sei bem o que é. Por isso quando a Gislaine falou do projeto eu fiquei muito emocionado em saber que, de certa forma, eu iria poder ajudar uma imigrante porque eu sei o que eles passam em outro país. Eu estava precisando da mão- de-obra e a gente encontrou a Obdulis. Uma menina sensacional, que se encaixou perfeitamente na nossa necessidade: simpatia, agilidade, é observadora, tranquila, uma excepcional profissional", argumenta.

De acordo com Munhoz, o casal entrevistou outras duas pessoas, também migrantes. "Também muito boas. De uma delas gostamos muito a ponto de termos vontade de colocar mais de um migrante na empresa. Considero um charme, um diferencial para o Café, ter uma funcionária falando com sotaque espanhol. Apesar de a Obdulis falar corretamente o Português", brincou, dizendo não descartar a possibilidade. "A lista de opções era muito boa. Além disso, a brasileira que fez todo o treinamento conosco pediu demissão no dia em que iríamos começar a atender sozinhos, sem a supervisão da franquia. Tive que contratar outra funcionária", cita.

A acadêmica de Serviço Social e responsável pelo Projeto Caminhos de Oportunidades na Caritas Diocesana, Gislaine da Rosa, afirma que a iniciativa tem conseguido mostrar aos empresários toda a formação e competência que o migrante tem. "Muitos desses migrantes têm graduação, cursos técnicos e falam mais de um idioma. Os migrantes, quando chegam no Brasil, fazem curso de Português e vários outros cursos para poder se colocar no mercado de trabalho. Então, no momento que realizamos essa sensibilização com as empresas, mostramos que essas pessoas estão aptas a trabalhar, pois além da formação e da experiência que eles trazem dos seus países, eles ainda procuram se especializar dentro do nosso país".

De acordo com Gislaine, quando se sensibiliza os empresários quanto a uma vaga de trabalho que está sendo ofertada, buscamos apresentar o perfil dos migrantes para aquela vaga e até mesmo para futuras vagas que possam ser abertas. "Desse modo, é importantíssimo esse contato da Caritas com as empresas", enfatiza. O Projeto Caminhos de Oportunidades é realizado com apoio da Organização Internacional para a Migração. Além de cursos de capacitação em diversas áreas, os migrantes receberam também oficinas de elaboração de currículo e de entrevista, e de como montar uma empresa. da Assessoria
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