Nos últimos anos, marcas em todo o mundo têm percebido no propósito a força necessária para conquistar consumidores e sobreviver em tempos de crise. Esse movimento também está ligado à força do consumidor mais consciente e, que cada vez mais, vem buscando se conectar com organizações alinhadas aos seus princípios. A recente pesquisa “Global Consumer Pulse”, da Accenture Strategy, demonstrou que 83% dos brasileiros preferem empresas que possuem propósitos equiparados aos seus valores.
No entanto, uma atuação baseada em princípios e voltada ao desenvolvimento das comunidades não é uma novidade. No Brasil, há mais de 115 anos, o cooperativismo de crédito vem demonstrando como é possível crescer de maneira transparente, com foco no ser humano e na cooperação entre pessoas, garantindo o fomento e a distribuição de riquezas, geração de empregos e crescimento econômico e social. É a tal economia colaborativa ou peer to peer, como se fala atualmente.
Nos municípios onde atua, o cooperativismo de crédito incrementa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em 5,6%, além de criar 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumentar o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%. Os números e o tamanho do impacto positivo gerado pelo setor foram descritos na pesquisa “Benefícios Econômicos do Cooperativismo de Crédito na Economia Brasileira”, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O estudo ainda apontou que cada R$ 1,00 em crédito concedido pelas cooperativas gera R$ 2,45 em renda entre os demais agentes e atividades da economia brasileira, resultando em crescimento do PIB.
Os benefícios do movimento têm sido percebidos por mais pessoas que, ao se associarem, estão contribuindo para a promoção do ciclo virtuoso proposto pelo cooperativismo de crédito. Em todo o mundo, já são mais de 85 mil instituições financeiras cooperativas, que reúnem 291 milhões de associados de 118 países, de acordo com o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU). No Brasil, mais de 10,9 milhões de pessoas são associadas ao movimento. Somente o Sicredi, primeira instituição financeira cooperativa do país, já reúne mais de 4,6 milhões de associados em 23 estados e no Distrito Federal.
Pessoas que já descobriram na prática os conceitos de ajuda mútua e de crescimento para todos, propostos há mais de 100 anos pelo cooperativismo de crédito. Os associados têm participação nos resultados positivos da sua cooperativa, a partir da utilização de produtos e serviços. Como dono do negócio, cada associado tem participação ativa na gestão, com benefícios diretos e indiretos da atuação da instituição em sua região.
Com tanto impacto positivo gerado, o cooperativismo de crédito vem demonstrando que esse modelo é mais atual do que nunca e, por isso, tem ganhado força nos últimos anos: atuação baseada em propósito, cooperação e solidariedade para uma sociedade mais ética, colaborativa e sustentável.
Da assessoria