Dentre os 15 locais pesquisados pelo IBGE, oito tiveram aumento na produção industrial, de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal. O Paraná foi o que registrou a maior alta, com 3,4% de crescimento. Esta é a sexta taxa positiva consecutiva do estado, que já acumula ganho de 51,5% no período.
Na média móvel trimestral, com trimestre encerrado em outubro de 2020, o Paraná também aparece em primeiro lugar, com 5,1% de crescimento. De acordo com o instituto, as taxas positivas registradas refletem a ampliação do retorno à produção após paralisações causadas pela pandemia da COVID-19.
Quando comparado o período de janeiro a outubro de 2020 com o mesmo período do ano passado, a produção industrial do Paraná registrou aumento de 4,8%. Já no acumulado do ano o Paraná registra queda de 6%, um dos menores índices do país.
Outros locais pesquisados
Além do Paraná, outros sete locais pesquisados tiveram alta na produção industrial de setembro para outubro: Pernambuco (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Região Nordeste (1,7%), Mato Grosso (1,1%), Ceará (0,5%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (0,4%). O Rio Grande do Sul (0,0%) repetiu a taxa de setembro e ficou estável. Já Rio de Janeiro (-3,9%), Goiás (-3,2%), Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%) registraram queda.
A média móvel trimestral aponta indicadores positivos em outras sete regiões: Santa Catarina (4,6%), São Paulo (3,5%), Rio Grande do Sul (3,4%), Amazonas (2,8%), Ceará (2,3%), Bahia (1,9%) e Região Nordeste (1,8%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-1,2%) e Goiás (-1,0%) assinalaram os recuos mais intensos.
Na comparação do período de janeiro a outubro de 2020 com o mesmo período do ano passado, Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,2%), Ceará (6,1%), Amazonas (5,2%), Pará (4,9%), Rio Grande do Sul (2,6%), São Paulo (2,1%) e Minas Gerais (1,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção.
Já no acumulado do ano houve redução em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-17,0%), Ceará (-9,8%), Rio Grande do Sul (-9,0%) e Amazonas (-8,9%). São Paulo (-8,2%), Santa Catarina (-7,8%) e Bahia (-6,9%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-6,3%), enquanto Paraná (-6,0%), Minas Gerais (-5,8%), Região Nordeste (-5,0%) e Mato Grosso (-4,6%) completaram o conjunto de locais com queda na produção neste índice.