Candidado do PDT ao Governo do Estado apresentou suas propostas de gestão em sabatina na Band News Curitiba
Ricardo Gomyde, candidato do PDT ao Governo do Paraná, participou nesta quarta-feira (21/09) de uma sabatina na Rádio Band News Curitiba, na qual apresentou algumas de suas principais propostas para a futura gestão do estado. Falando sobre economia, Gomyde destacou o cenário de paralisia do governo atual e que irá buscar novos recursos e aumentar os investimentos no estado.
“Vamos melhorar o ambiente de negócios no Paraná. É preciso agir, em um estado pujante como o nosso, não podemos ficar nessa paralisia do governo atual. Não há diálogo, ninguém arregaça as mangas para conseguir mais recursos, seja com o governo federal ou os órgãos internacionais. Não tem uma obra importante sendo tocada por este governo, não há um ambiente econômico favorável para expandir o estado”, afirmou o candidato do PDT.
Gomyde destacou os gastos de R$ 160 milhões do governo atual com propaganda, só em 2022, e os R$ 17 bilhões repassados em renúncia fiscal até o momento. “Uma parte da renúncia é importante para apoio da micro e pequena empresa, mas falta transparência em todo o processo. Boa parte desses recursos deveria ir para a saúde, educação, programas sociais. Temos a proposta de as empresas que receberem benefício fiscal se comprometerem com o salário mínimo regional, de mais de R$ 1.800 em alguns setores. Dessa forma, podemos melhorar a condição de emprego e renda de muitos paranaenses”, avaliou.
O candidato do PDT também confirmou que seu governo irá criar o Programa Paraná Dignidade, para ajudar os 18% da população do estado que se encontra na linha de pobreza e os 250 mil paranaenses que estão passando fome. “Estamos propondo o Paraná Dignidade, que será uma composição com os auxílios federais para ajudar a quem de fato precisa colocar comida na mesa”, afirmou. O programa será temporário e irá estabelecer uma renda estadual mínima, complementando os programas federais, além de investir em capacitação profissional para que o trabalhador possa se recolocar no mercado de trabalho.
Gomyde também falou sobre habitação e regularização fundiária. “Temos no estado um instrumento extraordinário para a questão da habitação, que é a Cohapar, mas que não está sendo bem utilizado. O governador atual só fez 3,5 mil casas nessa gestão, quase nada em relação à demanda de todo o estado, só em Curitiba a fila é de 50 mil casas. Há recursos para a habitação na Caixa Econômica Federal e em várias outras fontes. Vamos atrás desses recursos em Brasília e também em organismos multilaterais, para resolver o problema da casa própria do paranaense”, finalizou.