Com saldo positivo acumulado ao longo de todo o ano, o primeiro quadrimestre de 2021 foi o melhor na geração de empregos formais nos últimos 11 anos no Paraná. Entre janeiro e abril, foram abertos 87.804 novos postos de trabalho no Estado, uma diferença expressiva com relação ao mesmo período do ano passado, quando os números fecharam no negativo por causa do período mais restritivo da pandemia da Covid-19. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Até então, o melhor resultado na geração de empregos com carteira assinada foi nos primeiros quatro meses de 2011, quando 69.519 vagas tinham sido criadas no Paraná. O Estado manteve os saldos positivos no quadrimestre nos anos seguintes, mas nunca tinha ultrapassado a marca de mais de 70 mil novos postos de trabalho. Além do ano passado, que teve saldo negativo de 22.424 vagas, apenas em 2015 houve mais demissões do que contratações no Paraná: entre janeiro e abril daquele ano, foram menos 5.994 vagas no Estado.
A diferença deste ano com o recorde anterior na criação de empregos significou um aumento de 26,3%. O Estado foi o quarto no País que mais abriu postos de trabalho no período “É um resultado que devemos comemorar, porque mesmo ainda sentindo os impactos da pandemia na economia, que afetou diversos setores, o Paraná está em plena forma, com recorde na contratação de mão de obra”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Janeiro e fevereiro foram os dois melhores meses na história do Paraná na geração de empregos, e o Estado já tinha fechado o primeiro trimestre deste ano com o melhor resultado para o período desde o início da série histórica do Caged, em 2004. O saldo do quadrimestre foi alcançado com a soma das vagas abertas em janeiro (25.291), fevereiro (41.591), março (10.903) e abril (10.019).
“O resultado dos empregos formais no primeiro quadrimestre de 2021 é o melhor desde 2011. O resultado reflete a política do Governo do Paraná de atração de novos investimentos para o Estado, que tem um efeito positivo na abertura de vagas”, ressalta Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
“Mesmo com o período de pandemia e medidas restritivas que interromperam algumas atividades, conseguimos visualizar que os empregos com carteira assinaram voltaram a crescer desde o final do ano passado e, principalmente, no início deste ano”, salienta.
SETORES – Praticamente todos os setores da economia fecharam o quadrimestre com saldo positivo nas contratações, puxados pela indústria, que criou 27.991 vagas no acumulado do ano. Um dos segmentos mais afetados pela pandemia, o comércio teve uma boa recuperação e foi o segundo setor que mais empregou, com a abertura de 15.048 postos.
Na sequência vêm construção civil (13.617), administração pública (8.962), agropecuária (3.901), transporte, armazenagem e correio (3.001), outras atividades de serviço (1.132), arte, cultura, esporte e recreação (22) e serviços domésticos (11). O único setor com saldo negativo foi o de alojamentos e alimentação, com menos 983 vagas.
da AeN