Em 1987, o então governador do Paraná, Álvaro Dias, assinou a lei que estabeleceu a gratuidade das universidades do estado. A medida, que entrou em vigor em janeiro do ano seguinte, é considerada uma conquista do setor da educação e veio como reconhecimento do Governo Estadual às demandas da sociedade, servidores, docentes e alunos após diversas reivindicações. O novo modelo de gestão, que completa 35 anos em 2023, permitiu que as instituições de ensino superior se tornassem democráticas e plurais, visto que anteriormente os custos restringiam o acesso. Na época, a alteração foi considerada como uma refundação das universidades no estado, que cobravam mensalidade dos acadêmicos.
O processo mudou a realidade das instituições do Paraná, que hoje são referências de qualidade em diversos rankings nacionais, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que já classificou UEL, Unioeste, Unicentro, UEM, UEPG, entre outras, como acima da média do Brasil.
Álvaro Dias já classificou a medida como “um dos atos mais gratificantes que pratiquei como governador” e revelou se emocionar ao encontrar pais que afirmam “não fosse você meu filho não seria doutor”. O candidato ao Senado pelo Paraná, que também é historiador e professor, tem um amplo histórico com o setor, tendo sido presidente da Comissão de Educação e Cultura, e autor de projetos de lei que beneficiaram a área, como, por exemplo, o PL 489/2017, que destina remuneração acima do teto para o Fundo Nacional da Educação/FNDE. Foi também o relator do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2013, com metas para universalizar a educação básica para crianças até 2024.
das assessorias / foto: arquivo / UEPG