Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024

Grupo de mães de PG organiza abaixo-assinado para que ensino integral seja opcional

2022-04-28 às 16:28
Foto: PMPG

Desde janeiro de 2022 um grupo de mães de Ponta Grossa tem realizado ações a fim de tornar o ensino integral optativo. Em fevereiro,  elas utilizaram aplicativos de mensagens e redes sociais para divulgar um abaixo-assinado para destacar o número de responsáveis que buscam a não obrigatoriedade dessa modalidade de ensino para as crianças.

A direção do grupo entende que o ensino integral é vantajoso para alguns pais e mães, porém o modelo não deveria ser obrigatório. Em mensagem que está sendo divulgada na internet, uma das organizadoras do grupo defende que “buscamos apenas pelo direito de escolha de cada família de acordo com suas necessidades”. O texto continua com a afirmação que caso haja a opção “mais crianças terão a oportunidade de terem uma boa educação e prazer em estar no ambiente escolar sendo integral ou parcial de acordo com a decisão da família visando o bem estar de cada criança”.

De acordo com uma das coordenadoras do grupo, Fernanda de Lima Chrestani, o termo já foi apresentado para a Prefeitura, que teria alegado que o documento estava irregular, havia mais de uma assinatura com o mesmo nome e que o e-mail não correspondia com o endereço da pessoa. “Se você tentar assinar o abaixo-assinado mais de uma vez com a mesma pessoa, ele não deixa. E ele também não pede endereço, só o e-mail e o nome da pessoa”, afirma Fernanda.

Chrestani também conta que professoras estão no grupo e compartilham as dificuldades. “Elas estão sobrecarregadas cuidando de 20, 25 crianças de 3 anos. De crianças menores elas têm que trocar as fraldas no chão da sala porque não tem outra professora para estar auxiliando. Se quiserem colocar o ensino integral, eles que preparem as escolas primeiro para depois colocar os alunos”, conta.

A Prefeitura de Ponta Grossa foi questionada através de e-mail sobre um posicionamento sobre a questão, mas até a publicação desta matéria não deu retorno.

Para acessar o abaixo-assinado, basta clicar aqui.