Os estudantes que já concluíram o ensino médio e querem fazer um curso técnico da Educação Profissional na rede estadual de ensino têm até o dia 12 deste mês para fazer a matrícula diretamente nas instituições que ofertam essa modalidade – chamada subsequente.
No site da Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) é possível verificar as opções de cada colégio em cada cidade. Para a inscrição é preciso comparecer ao colégio levando histórico escolar do ensino médio (original e cópia), RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e comprovante de endereço recente.
Ao todo, são cerca de seis mil vagas com início no segundo semestre do ano letivo (dia 24 de julho) em mais de 30 opções de cursos, entre eles Administração, Enfermagem, Estética, Desenvolvimento de Sistemas e Recursos Humanos, por exemplo. Os cursos são ofertados em colégios de mais de 70 municípios do Estado, todos presenciais e a maioria no período noturno.
Além dos cursos tradicionais, existem outras opções, como no Colégio Estadual Júlia Wanderley, em Curitiba. “Temos o curso técnico em Guia de Turismo e técnico em Nutrição e Dietética, ambos com duração de um ano e meio”, informa o diretor da instituição, Cristiano André Gonçalves. “O técnico em Guia de Turismo, por exemplo, fornece a carteirinha para trabalhar nesta atividade no Paraná. Turismólogos, formados na área, nos procuram e têm mercado para trabalhar em eventos, no setor histórico, turismo ferroviário”.
A empregabilidade também é ampla no curso de Nutrição e Dietética. “Pode ser em negócio próprio, padarias, restaurantes, dentro de hospitais cuidando da dieta dos pacientes, em academias, enfim, é vasto o campo de trabalho para esses cursos, voltado para alunos que terminaram o ensino médio e profissionais da áreas que querem se aperfeiçoar”, comenta Gonçalves.
Egressa do curso técnico de Nutrição e Dietética, Danielle da Silva Otto é uma das que seguiu carreira na área hospitalar. “Comecei a fazer o curso em 2016. Sempre tive o sonho de cursar Nutrição, mas as condições financeiras não favoreciam. Ingressei no curso técnico que abriu as portas para mim. Consegui estágios, um deles no Hospital do Trabalhador e só aumentei minha paixão pela área”, relata.
“Depois que me formei no curso técnico, tive a oportunidade de fazer a faculdade de Nutrição. Durante a graduação trabalhei no Hospital de Clínicas (HC), onde atuei como técnica de Nutrição responsável pelo lactário e, após me formar, assumi a cozinha do HC por um ano. Atualmente, há quase um ano, estou de volta ao Hospital do Trabalhador, onde fiz meu primeiro estágio como técnica e hoje sou a nutricionista do lactário do hospital, mas também atendo pacientes na área clínica”, conta Danielle.
Segundo ela, o curso foi fundamental para o início de sua carreira. “Se eu não tivesse feito o curso, eu não teria a base para conseguir entrar na área e esse suporte profissional, que me fez passar por essas etapas e as portas se abrirem”.
da AEN