Quarta-feira, 27 de Novembro de 2024

Programa de Pós-Graduação em História terá curso de Doutorado

2024-11-27 às 15:11
Foto: Jéssica Natal

Depois de 12 anos de existência, o Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) teve seu curso de Doutorado aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (25) e consolida o PPG, que já formou mais de 110 alunos no Mestrado.

“Após mais de uma década, estava na hora de projetarmos uma pós-graduação mais alinhada com as pesquisas que estão sendo desenvolvidas pelo corpo docente do Programa, ou seja, com foco na compreensão das múltiplas facetas da regionalização dos processos históricos”, avalia a coordenadora do PPGH, Alessandra Izabel de Carvalho. A aprovação do Doutorado renova as energias e cria novos horizontes para a equipe, segundo a professora. “Temos muita confiança no trabalho que desenvolvemos, somos muito comprometidos, tanto com as nossas pesquisas como com a formação dos nossos estudantes, e sabemos que podemos fazer muito mais”, acrescenta.

O PPGH atua na área de concentração História, Cultura e Identidades e busca responder à demanda regional por ensino e pesquisa na área. O público-alvo prioritário é composto por profissionais em História, mas também recebe formados das Ciências Humanas e Sociais. As linhas de pesquisa Instituições e sujeitos: saberes e práticas; e Discursos, representações: produção de sentidos, têm oito docentes efetivos cada, além dos professores colaboradores.

Orgulho

Um dos diferenciais do Programa é a parceria com o Museu Campos Gerais, já que as aulas acontecem no antigo prédio do Banestado, sede administrativa do MCG. “Isso se destaca pela sua importância como prática extensionista na pós-graduação, promovendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O Museu atua como um espaço dinâmico, onde os pós-graduandos podem aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos”, destaca a Alessandra, que complementa: “essa interação permite que o trabalho acadêmico ultrapasse os limites da universidade, dialogando diretamente com diferentes públicos e comunidades. Por isso tudo estamos tão animados, pois estamos entrando numa nova fase ainda mais produtiva e socialmente inserida do PPGH”.

“Toda a equipe da Propesp comemora junto com o PPGH a aprovação do Doutorado”, destaca o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Renê Francisco Hellman. “É uma grande conquista para o Programa, mas também para a UEPG, que vê o trabalho dos seus docentes, agentes universitários e discentes reconhecido com essa oportunidade de ampliar e aprofundar as pesquisas que já vêm sendo desenvolvidas”, pontua. Ele ressalta que a Propesp tem buscado atender às demandas dos Programas para fortalecer a pós-graduação “e integrá-las cada vez mais com a graduação, com a finalidade de consolidar uma cultura da pesquisa na universidade. E a aprovação de mais um Doutorado é um importante passo para essa consolidação”, complementa.

Alunos 

Os formados pelo PPGH estão capacitados para atuar nos âmbitos da pesquisa e gestão documental em arquivos históricos e centros de documentação, órgãos de patrimônio e memória, além de projetos de políticas culturais nas regiões Centro-Sul e Campos Gerais. A aprovação do Doutorando atende a uma demanda social, para que os mestres formados pelo Programa não precisem se mudar de cidade para dar continuidade aos estudos.

A mestranda Amanda Rodrigues dos Santos é uma das alunas que pretende continuar no PPGH. A notícia da aprovação do Doutorado foi recebida com entusiasmo. “É muito importante, não só para mim, mas também para muito muitos colegas, pois é uma oportunidade de continuar as pesquisas que tratam de Ponta Grossa e região, além de podermos ampliar nosso convívio entre os colegas”, diz. Matheus Henrique Krepel está no terceiro ano de Licenciatura em História e já sonha com a pós-graduação. Estar habituado com a rotina do PPGH é um ganho, para ele. “Ter contato com quem é mestrando e já tem uma pesquisa mais avançada abre muito a nossa mente, já que dá um norte de qual caminho trilhar e quais perguntas fazer na pesquisa”, finaliza.

da assessoria