Sexta-feira, 26 de Julho de 2024

Reabertura das escolas municipais em agosto é impossível, afirma Rangel

2020-07-14 às 11:17

Em transmissão ao vivo na noite de ontem, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, anunciou novas medidas de combate ao coronavírus no município e descartou a possibilidade da reabertura das escolas no mês de agosto, como estava sendo planejado pela Secretaria Municipal de Educação. A declaração foi feita em resposta aos questionamentos dos internautas.

“O retorno das aulas em setembro é muito difícil, em agosto é impossível. A volta das atividades presenciais só será possível se houver segurança”, afirmou. Por diversas vezes, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que estava trabalhando com a meta de retomadas as aulas presenciais no dia 08 de agosto.

Rangel reforçou que as escolas só serão reabertas quando a pandemia estiver controlada e não tiver nenhum caso ativo no município. “Eu sou contra a abertura das escolas se nós não tivermos a vacina, medicamento ou a doença completamente controlada. Isso significa zero casos ativos de coronavírus em Ponta Grossa”, afirma. 

Apesar da indefinição, o prefeito garante que o ano letivo não será prejudicado. “Nós não vamos perder o ano. Se não voltar em agosto, volta em setembro e aí faz um mutirão, uma força-tarefa para repor as aulas. Vamos voltar no segundo semestre e nós vamos ter um final de ano com aulas”, enfatiza. 

Rangel também fez questão de tranquilizar os pais dos alunos de que as escolas só serão reabertas quando não houver risco de infecção. “Nós vamos voltar, mas nós vamos voltar com segurança. Eu também tenho um filho de oito anos e hoje ele não iria para a escola. Se eu mandar o meu filho para a escola, pode confiar em mim que é seguro”, salienta. “Não fiquem preocupados, porque o seu filho, assim como o meu filho, vai voltar para a escola sim. Nós vamos vencer essa doença e não vamos perder esse ano”, enfatiza.

Para o prefeito, enquanto a pandemia não estiver sob controle, o ensino a distância é mais seguro. “Eu sei que é muito distante do normal e não tem a mesma eficácia, mas é o que temos hoje. Infelizmente, nós não temos uma tecnologia onde a professoras possam transmitir o carinho que elas transmitem na sala de aula”, comenta.