Nesta quarta (01), iniciam as atividades do call center organizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em parceria com a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa e a Fundação Municipal de Saúde. A central de atendimento, no número 0800 200 4300, tem o objetivo de orientar a população sobre a pandemia de Covid-19 e esclarecer dúvidas.
Como conta a professora Pollyanna Kássia de Oliveira Borges, coordenadora local do programa de extensão, estão envolvidos na equipe do call center doze estudantes dos anos finais de Medicina, Enfermagem e Odontologia, além de três docentes orientadores. “Essa é uma das atividades organizadas pela UEPG para o enfrentamento ao coronavírus. O call center é um teleatendimento às dúvidas da população e um apoio remoto por meios digitais e telefônico”, explica a professora.
“A Fundação Municipal de Saúde e a UEPG estão unidas, nesse momento do Covid-19, para trazer as informações mais corretas possíveis para nossa comunidade. Nesse momento, para nós, está sendo um aprendizado. Quanto mais unidos estivermos, melhor será para a comunidade”, aponta a Secretária Municipal de Saúde, Ângela Conceição Oliveira Pompeu.
Os estudantes passaram por um treinamento nesta segunda (30), para alinhar a linguagem e receber orientações sobre as estratégias de atendimento. A capacitação foi coordenada por uma equipe da UEPG e da Fundação Municipal de Saúde.
A Secretária orienta que os profissionais que vão atuar no atendimento telefônico devem estar preparados para atender não somente casos de Covid-19, mas também angústias e dúvidas da população. “É preciso afinar para que o atendimento possa trazer tranquilidade e as pessoas se sintam bem informadas. O fake não pode tomar o lugar do que realmente é informação e o que se aplica à nossa região, que tem características diferentes de outras regiões”, destaca.
“A informação, hoje em dia, é a melhor forma de prevenção. Informar a população a respeito do que está acontecendo, sobre o que eles têm que fazer, é um benefício para a saúde coletiva”, enfatiza o acadêmico do 5º ano de Medicina na UEPG, Felício de Freitas Netto. “Nossa função como futuros profissionais da saúde é contribuir com o conhecimento que temos, para que as pessoas tenham acesso a esse conhecimento e assim possamos deter essa pandemia”.
A participação dos alunos é um ponto positivo enfatizado pelo professor Ricardo Zanetti, coordenador do curso de Medicina da UEPG e um dos professores orientadores no projeto. “Foi a primeira vez em que eu vivenciei nessa instituição uma resposta tão rápida, para mobilizar uma engrenagem rápida e eficiente. Isso me surpreendeu positivamente. Foi incrível a participação dos alunos, aos quais eu devo agradecer profundamente”, elogia. O professor conta que a resposta rápida dos acadêmicos permitiu que se completasse as escalas de atendimento para o call center em tempo recorde.
A aluna do 5º ano de Medicina, Maria Fernanda de Anhaia Arrieira, conta que não pensou duas vezes antes de se inscrever no projeto. Segundo ela, é uma forma de participar, não ficar parada durante a pandemia e ajudar a população de alguma forma. “Fazemos parte de um momento histórico, que vai trazer experiência não só na vida acadêmica, mas também na vida pessoal”, comenta.
Imagens/informações: UEPG.