há 2 dias
Amanda Martins

Adriane Galisteu abriu o jogo sobre um dos períodos mais dolorosos que viveu após a morte de Ayrton Senna, seu namorado na época. No documentário Meu Ayrton por Adriane Galisteu, lançado na HBO Max na última quinta-feira (6), a apresentadora contou que ficou sem ter onde morar dias depois da tragédia e relatou situações delicadas envolvendo a família do piloto.
Segundo informações do portal Metrópoles, Adriane precisou retornar ao apartamento onde vivia com Senna poucos dias após a morte do tricampeão. No local, encontrou a mãe dele, Neide, e pediu autorização para recolher seus pertences. Após um abraço entre as duas, elas se despediram.
Tomada pelo luto, Adriane afirmou que recebeu ajuda inesperada de Antônio Carlos de Almeida Braga, amigo íntimo e mentor de Senna. "Veio um sol gigantesco chamado Braga. Ele me permitiu voltar a respirar. Eu agarrei a mão dele e nunca mais soltei”, relatou no documentário.
De acordo com o depoimento de Luíza Eugênia Konder, viúva de Braga, ele ficou chocado ao saber do abandono vivido por Adriane. Ela contou que o piloto repassava mensalmente R$ 6 mil à família da modelo e que Braga considerava inviável deixá-la sem apoio após a morte de Senna. “Braga falava que faria pela Adriane tudo o que o Ayrton faria”, declarou.
Durante esse período, Adriane chegou a morar com Braga e se manteve reclusa enquanto enfrentava o luto. Foi nessa fase que ela escreveu o livro Caminho das Borboletas (1994), no qual registrou memórias de sua relação com o piloto.