O bispo e pastor evangélico Eduardo Costa, de Goiânia, voltou a ser assunto nas redes sociais após o surgimento de um novo vídeo no qual aparece usando peças íntimas femininas, incluindo uma calcinha e peruca loira, chamando atenção pelo uso de um short vermelho em uma das gravações. O registro, que circula desde o início de agosto de 2025, mostra o religioso caminhando por um estacionamento ao lado de um bar no setor Urias Magalhães, na zona norte da capital goiana. Nas imagens, Eduardo Costa parece tranquilo enquanto desfila com seu “disfarce”, o que rapidamente se tornou tema de debates e memes virtuais.
A repercussão foi imediata: Eduardo Costa confirmou ser ele próprio nas filmagens e afirmou que estava “disfarçado” para realizar uma investigação particular, sem detalhar a natureza da suposta apuração. Em pronunciamentos divulgados, o bispo argumentou que não cederia a tentativas de extorsão, dizendo que “podem divulgar, não vão tirar um centavo de mim”.
O caso divide opiniões, sobretudo entre os fiéis e membros da sua igreja. De um lado, surgiram críticas relacionadas à existência de uma suposta hipocrisia, já que o pastor é conhecido por adotar discursos conservadores e críticos à comunidade LGBTQIA+. Do outro, a situação gerou discussões sobre privacidade, liberdade individual e mesmo sobre a necessidade de transparência dos líderes religiosos diante da sua congregação. Uma ex-esposa do pastor declarou que situações semelhantes já haviam ocorrido no passado, com ele desfilando de roupas femininas em regiões próximas a motéis da cidade.
