Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta quarta-feira (2), a celebrante de casamentos Isis Ribeiro falou sobre a ‘nova moda’ das cerimônias matrimoniais.
Isis conta que sempre gostou muito de casamentos e, aos 12 anos começou a tocar teclado em celebrações. Depois disso, cursou Direito por um período em Ponta Grossa e depois foi morar em São Paulo, onde realizou cursos de TV, teatro e trabalhou como modelo. “Depois voltei para Ponta Grossa, estava pensando no que eu iria fazer e meu tio casou no Civil. E foi uma juíza de paz no local fazer o casamento e eu falei: é isso que eu quero para minha vida! Aí eu pensei que daria super certo, trabalhar com casamento que é o que eu sempre amei, termino Direito e tenho nível superior e uso os cursos que eu fiz em São Paulo para usar nos casamentos”, relembra.
O processo até se tornar uma juíza de paz, profissional responsável por verificar o processo de habilitação ao casamento, e também celebrar os casamentos civis, ocorreu espontaneamente. Ela conheceu um oficial em um cartório e, após realizar entrevistas, foi nomeada para o cargo. “Foi muito por acaso, porque era pra ser mesmo, eu tinha idade mínima prevista, 21 anos, fui nomeada juíza de paz mais nova do Brasil”, conta.
Após 10 anos de carreira na área, Isis Ribeiro diz estar realizada na profissão. Porém, no decorrer dos anos percebeu que havia uma carência das pessoas em relação ao casamento civil. “O casamento civil é jurídico e é somente a parte da lei, qualifica os noivos, pergunta se eles aceitam casar, declara casados e acabou, não tem aquela parte bonita e emocionante do casamento”, explica.
Celebrações personalizadas
Após pesquisas, descobriu um nicho de celebrações personalizadas de casamentos. “Os noivos que querem casar no civil, normalmente vão no cartório durante a semana, se querem uma bênção, vão na igreja durante a semana e o padre dá a bênção. Mas no dia da festa a gente faz tudo no mesmo lugar. Acontecem as entradas, eu faço uma introdução contando a história do casal, pergunto se aceitam casar, declaro casados, tem a parte dos votos, alianças, se querem fazer uma homanagem para alguém ou um ritual diferente”, exemplifica.
Entre os rituais mais pedidos pelos noivos está o ‘havaiano’. “Basicamente é assim: tem um vidro com uma cor de areia para o noivo e um vidro com cor de areia para a noiva. A partir do momento que eles casam e colocam a aliança, eles misturam essas duas areais em um terceiro vidro, que quer dizer que a partir daquele momento eles são um só e, assim como as areias, não tem como separar. Fica bem legal, é bem emocionante”, conta.
Para conhecer a história de cada casal, Isis realiza uma entrevista com cerca de 30 perguntas sobre gostos pessoais, como se conheceram, como foi o pedido de namoro e o de casamento, até o que gostam de fazer juntos.
A particularidade de cada casal é o que torna as celebrações especiais, de acordo com Isis. “Eu comecei há seis anos com as celebrações, são mais de 100 textos totalmente diferentes um do outro. O que é muito gostoso é que além dos noivos reconhecerem o que eu estou falando, os convidados também prestam atenção, porque sabem das histórias, viveram junto, o pessoal ri, se emociona, chora junto, é uma delícia”, diz.
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Confira a entrevista na íntegra: