O Sepultura acabou. Derrick Green, Paulo Jr., Andreas Kisser e Eloy Casagrande se reuniram nesta sexta-feira (08) para anunciar o fim das atividades da banda de metal brasileira mais bem sucedida de todos os tempos. Iniciada na casa dos irmãos Max e Iggor Cavalera há quase quarenta anos em Belo Horizonte, o grupo encerra suas atividades em uma coletiva em um hotel de luxo na zona sul de São Paulo e não menciona nenhum problema entre seus integrantes, apenas falam sobre fim de ciclo.
É a desculpa para, inevitavelmente, discorrerem sobre a turnê de despedida que acontecerá no ano que vem e passará por mais de 40 países por dezoito meses no ano em que comemora quatro décadas de história, a parir de março.
A turnê “Celebrating Life Through Death”, terá início em 1⁰ de março, no Arena Hall, em Belo Horizonte. Depois, o grupo segue por outras cidades do Brasil, Estados Unidos e de outros países da América Latina e Europa. Os ingressos começam a ser vendidos na segunda-feira (11), às 12h, na Eventim.
A banda deve lançar ainda um disco gravado ao vivo com 40 faixas, algumas registradas durante a turnê derradeira.
“Estamos no melhor momento da história da banda e saímos de cena de uma forma muito tranquila”, explica o guitarrista Andreas Kisser. “São ciclos que se fecham e se renovam. Queremos celebrar. Não queria que o Sepultura acabasse com uma briga ou que a gente ficasse velho demais no palco”, ressaltando que o grupo não acaba, por conta da relação com os fãs, citando o Cream de Eric Clapton como exemplo para saber a hora de concluir o processo.