há 3 horas
Amanda Martins
O Operário Ferroviário chegou a um ponto crítico na Série B. A derrota por 3 a 0 para o Novorizontino, neste fim de semana, foi mais do que um tropeço, foi um alerta em letras maiúsculas para o torcedor alvinegro. O Fantasma, que ainda há pouco tempo brigava na parte de cima da tabela, agora precisa olhar com preocupação para o Z4.
Foram quatro derrotas seguidas, nove gols sofridos e apenas um marcado. Números que falam por si e escancaram a crise dentro de campo. A equipe parece ter perdido o rumo e, pior, a confiança. O técnico Alex tenta implantar um estilo de jogo mais ofensivo, mas a teoria não tem se convertido em prática. O time sofre na criação e na finalização, e a defesa, antes ponto forte, tem se mostrado vulnerável.
No duelo contra o Novorizontino, o Operário até começou bem, com mais intensidade e marcação firme, mas o pênalti desperdiçado por Ademilson foi o divisor de águas. O lance, que poderia recolocar o time nos trilhos, acabou simbolizando a fase do clube: quando surge a chance, ela escapa na trave, nas decisões erradas e nas mudanças que não funcionam.
A substituição de Giraldo por Vitor Pernambuco, recuando Índio para a zaga, foi uma tentativa ousada, mas que desmontou o meio de campo e abriu espaço para o Novorizontino dominar completamente. O resultado foi inevitável: mais uma derrota pesada e uma atuação preocupante.
O torcedor sente que falta algo além de tática e sintonia, mas sim reação. Faltam apenas seis jogos, e, segundo as projeções matemáticas, seis pontos podem garantir a permanência. Mas, se o time não reagir agora, o fantasma que ronda o Germano Krüger pode deixar de ser apelido e virar realidade.