O futuro de Dorival Júnior será definido nesta sexta-feira (28) à tarde, durante uma reunião com Ednaldo Rodrigues. A situação do técnico se complicou após a histórica derrota por 4 a 1 para a Argentina, a maior da história do Brasil nas eliminatórias da Copa do Mundo.
Com 62 anos, Dorival assumiu a Seleção em 10 de janeiro de 2024, substituindo Fernando Diniz. Seu aproveitamento à frente da equipe é modesto, com 58,3% de aproveitamento: sete vitórias, sete empates e duas derrotas. O desempenho ofensivo é discreto, com apenas 25 gols marcados, e o defensivo, preocupante, com 17 gols sofridos.
Na única competição em que disputou o título, a Copa América de 2024, o Brasil teve uma performance insatisfatória. A Seleção avançou às quartas de final com apenas cinco pontos em três jogos na fase de grupos, sendo eliminada após empate de 0 a 0 com o Uruguai no tempo normal e derrota nos pênaltis. Na partida contra os uruguaios, o Brasil teve um jogador a mais por 20 minutos devido à expulsão de Nández.
Nas eliminatórias, o aproveitamento também é abaixo do esperado: 50%. O time somou 21 pontos de 42 possíveis, marcando 20 gols e sofrendo 16. Atualmente, ocupa a quarta colocação, com uma diferença de 10 pontos para a líder Argentina, já classificada para a Copa do Mundo de 2026.
Nos 15 meses de trabalho, Dorival convocou 58 jogadores, promoveu 19 estreias e precisou realizar 21 cortes.