O Operário foi condenado a realizar um jogo com os portões fechados, em consequência das confusões que aconteceram na partida contra o Londrina, pela Série B do Brasileiro. Além disso, os clubes foram punidos com uma multa de R$ 20 mil.

O clube foi julgado pela Terceira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD). Por ser mandante, o Fantasma sofreu uma punição mais rigorosa.

Em nota, a diretoria do Operário estuda entrar com um recurso ao pleno do STJD e com um pedido de efeito suspensivo. Já o Londrina entende que não tem responsabilidade pelos episódios que ocorreram na partida e irá recorrer da multa.

Denunciado pela Procuradoria, o Fantasma foi enquadrado por desordens (artigo 213, inciso I0) e lançamento de objetos (artigo 213, inciso III). Já o Tubarão por desordens (artigo 213, inciso I).

Segundo a súmula da partida, o jogo precisou ser paralisado no primeiro tempo, por conta dos jogadores terem inalado gás de pimenta.

Já a volta do intervalo contou com um atraso devido a uma confusão entre as torcidas. No final da partida, o árbitro ainda registrou que uma bomba foi arremessada no gramado.

Veja o que consta na súmula

1. Aos 8 minutos do primeiro tempo, a partida foi paralisada por dois minutos devido à inalação de gás de pimenta pelos atletas.
2. Atraso de 2 minutos no segundo tempo devido à solicitação do policiamento, que necessitou se posicionar na arquibancada, entre as torcidas mandante e visitante, para contê-las.
3. Aos 41 minutos do segundo tempo, foi arremessada, pela torcida mandante, localizada na arquibancada, oposta aos bancos de reservas, uma bomba que explodiu dentro do campo de jogo, sem, no entanto, atingir ninguém.

Nota do Operário

Em julgamento realizado na manhã desta quarta-feira (05), na Terceira Comissão Disciplinar, o Operário Ferroviário foi condenado, por maioria de votos, a jogar uma partida com portões fechados e multa de 20 mil reais pelos incidentes ocorridos no jogo Operário x Londrina.

Participaram do julgamento o Diretor Geral, Rodrigo Sautchuk, o responsável pela equipe de segurança privada do clube, Willian Figueiredo e a defesa do Operário Ferroviário, Dr. Alessandro Kishino. Todos estão retornando do Rio Janeiro e discutirão com a Diretoria uma eventual interposição de recurso ao pleno, com pedido de efeito suspensivo.

O Operário volta a campo contra a Chapecoense, no sábado, às 11h, em Chapecó. O duelo é válido pela 34ª rodada da Série B do Brasileiro.

Informações Globo Esporte