A atleta ponta-grossense Brenda Garret conquistou uma vaga na Seleção Brasileira de Karatê, durante seletiva que ocorreu entre os dias 15 e 20 de março, no município de Joinville (SC). Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta quarta-feira (29), a atleta deu detalhes sobre as seletivas e as expectativas para este novo momento da carreira.
Garret afirma que vem buscando este resultado há dois anos, com treinos intensos, tanto físicos e técnicos, como estratégicos. “Eu comecei 2023 almejando muito isso, porque eu busquei com muita força e graças a Deus deu tudo certo, agora a gente tem a vaga na Seleção e fui convocada para participar do Sul-americano, é uma honra poder representar novamente o Brasil”, diz.
Além disso, a atleta também foi convocada para o Sul-Americano, que irá ocorrer entre os dias 24 e 29 de abril, em São Bernardo do Campo (SP). “Agora temos outra missão, mais importante ainda, é uma responsabilidade maior. A gente vai competir e participar de uma competição internacional em casa. Vai ser uma festa para todos os brasileiros, espero que dê tudo certo, que a gente vá com muita garra e que eu consiga dar o meu melhor lá”, observa.
“Campeão é feito de detalhes”
O processo que antecede a classificação à Seleção é “delicado e trabalhoso”, segundo Brenda, e conta com uma série de seletivas, realizadas em diversas cidades. A primeira seletiva deste ano ocorreu em Fortaleza (CE) e a segunda em Joinville (SC). Como são muitos atletas de alto nível competindo, Brenda Garret afirma que o “campeão é feito de detalhes”. “É um nível que não tem atleta ruim ou inexperiente, todos são muito bons e como é alto nível o resultado vem por questão de detalhe mesmo, uma série de pequenos detalhes que fazem toda a diferença”, completa.
Exemplo vem de casa
Brenda começou a treinar efetivamente aos 6 anos de idade, porém, desde os quatro anos já acompanhava os treinos ministrados pelos pais. “Com quatro anos ela já fazia movimentação, e nós tínhamos outros atletas que acabavam treinando no mesmo horário e a Brenda, um pouquinho menor, ficava junto na sala. Acontecia que ela ia observando os treinamentos de todos e ela ia pegando um pouquinho de cada um e aí começamos a trabalhar e estruturar o treinamento dela a partir dos 6 anos, onde ela já começou nos campeonatos paranaenses”, conta a mãe de Brenda.
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