Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024

Projeto social ‘Leões do Tatame’ completa cinco anos em PG

2022-07-11 às 12:03
Sensei Carlos Silva (Foto: Eduardo Vaz)

O idealizador do projeto social Leões do Tatame, o sensei Carlos Silva, participou de entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero e Eduardo Vaz, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta segunda-feira (11).

O projeto, que completa cinco anos de atividade em 2022, é voltado para alunos de 7 a 13 anos, matriculados em escolas públicas, que possuam renda igual ou superior a 3 salários mínimos. “Fizemos isso como uma forma de incentivar aqueles que não têm condições de praticar judô”, declara Carlos Silva. Durante este período, os ‘Leões do Tatame’ já conquistaram pódios em diversos campeonatos estaduais, brasileiros e até sul-americanos.

Além de ser uma arte marcial e defesa pessoal, o judô também é um esporte, inclusive olímpico, que trabalha o aluno de forma integral. Entre os benefícios da prática esportiva está o desenvolvimento da autoconfiança dos judocas, conforme explica o sensei Carlos Silva. “Questão de disciplina, respeito e autoconfiança é o mais evidente que a gente vê em todos os alunos. Eu sempre falo para eles que os nossos alunos têm que ser excelentes judocas e melhores ainda como pessoas. Eu acompanho o rendimento escolar, comportamento dentro de casa e com os professores, não é só o ensino dentro do tatame”, destaca.

Sobre o judô

O idealizador do projeto ‘Leões do Tatame’ explica que o judô é uma das únicas artes marciais que têm um código moral próprio, onde estão previstos respeito, cortesia, disciplina, entre outros. “A primeira coisa que aprendemos no judô são dois princípios fundamentais: o princípio do bem-estar e benefícios mútuos, que é estar bem e ajudar o próximo. E o princípio mínimo de força e máximo de eficiência”, afirma.

Carlos Silva ainda enfatiza que o judô não incentiva a prática de violência. “Quem luta, não briga. A pessoa quando faz arte marcial, não só o judô, ela sabe que não tem a necessidade de usar isso no dia a dia, ela se torna mais segura e vê que não precisa revidar esse tipo de atitude. Eu, como professor, exijo muito dos meus alunos, nunca tive caso de aluno que brigou, mas eles sabem que se acontecer, eles perdem a vaga”, enfatiza.

Confira a entrevista completa: