A 98º edição da Corrida de São Silvestre, em São Paulo, teve os quenianos no topo do pódio mais uma vez. A queniana Catherine Reline, de 21 anos, foi a bicampeã da prova com 49min54s. Entre os homens, Timothy Kiplagat Ronoh venceu com 44min52s. Tanto no masculino quanto no feminino, o melhor brasileiro ficou em sexto: Johnatas Oliveira, entre os homens, e a angolana naturalizada brasileira Felismina Cavela, que correu a São Silvestre pela primeira vez, entre as mulheres.
Catherine Reline venceu com folga o bicampeonato. A vencedora de 2022 e de 2023 correu adiante do restante do grupo de o início da prova; de início, acompanhada apenas pela também queniana Sheila Chelagant e pela etíope Wude Ayalew. Nos últimos quilômetros da prova, Catherine correu completamente sozinha, sem ninguém por perto. Ela obteve a 18ª vitória de uma atleta do Quênia desde o surgimento da prova feminina da São Silvestre, em 1975.
Sheila Chelangat ficou em 2º, com 51min35s. Wude Ayalew chegou em 3º, apenas 11 segundos depois. Felismina Cavela completou a prova com 55 minutos.
Timothy Kipaglat Ronoh, queniano de 30 anos, também cruzou a linha de chegada terminando a corrida isolado dos demais competidores, com vantagem de 36 segundos em relação ao segundo colocado. Foram três quenianos no pódio masculino: Timothy Kipaglat (44min52s); Emmanuel Bor (45min28s) e Reuben Longoshiwa (45min44s). O brasileiro Johnatas de Oliveira chegou em 6º e completou o percurso em 46min33s.
“É um orgulho representar o Brasil. É um país que me acolheu muito bem”, agradeceu Felismina. Johnatas precisou deixar de lado o sonho de se tornar jogador de futebol e trabalha como gari. “Não deu para realizar o sonho de ser jogador, mas a gente dá para o gasto como atleta”, disse.
Marílson dos Santos foi o último brasileiro a subir ao pódio da prova, em 2010. No feminino, o jejum é maior: desde 2006, quando Lucélia Peres venceu.
Nesta edição, foram 12.811 mulheres inscritas e 21.553 homens.
Com informações do GE