De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), nos últimos dez anos, a realização de procedimentos estéticos por homens aumentou 15% e atualmente eles já representam cerca de 35% dos atendimentos nas clínicas de estética e cirurgias plásticas.
Quando se trata dos procedimentos faciais, a rinoplastia é a segunda cirurgia mais realizada por este público, saltando de 5% para 30% nos últimos cinco anos, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Entre os motivos que mais levam os homens a optarem pelas mudanças no nariz estão:
Para o Dr. Jamisson Melo, otorrinolaringologista e cirurgião de nariz, o aumento da procura das cirurgias plásticas pelos homens demonstra uma quebra de paradigmas para este público. “Percebemos que o público masculino está cada vez mais vaidoso e quebrando barreiras em relação aos cuidados e procedimentos possíveis. Sabemos que, além dos benefícios de saúde relacionados à respiração, a mudança do nariz com a rinoplastia tem apresentado maior qualidade de vida aos pacientes, já que representa uma mudança de comportamento em relação à aceitação, desenvoltura com outras pessoas e autoconfiança”, explica o cirurgião.
O especialista também alerta que, para os resultados serem satisfatórios, é essencial que a relação entre cirurgião e paciente seja sempre muito transparente e de confiança. Dessa forma, é possível estabelecer uma linha de raciocínio para o planejamento cirúrgico, levando sempre em consideração as condições possíveis das alterações diante do contexto médico e também os desejos do paciente.
“Atualmente, utilizamos um software para realização de uma simulação tridimensional que auxilia o médico e o paciente a observarem com precisão como poderá ser o resultado final da cirurgia. Sabemos que os homens são, muitas vezes, mais cautelosos, racionais e receosos quanto às mudanças na face, e é por este motivo que a tecnologia tem contribuído muito para que se sintam mais confortáveis e seguros para seguirem com o procedimento, levando a satisfação a níveis muito bons”, finaliza Dr. Jamisson.