Os cães da Companhia de Operações com Cães (COC), do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), participaram de um exercício de detecção de drogas nas instalações do laboratório de perícias de substâncias entorpecentes da Polícia Científica da Capital, no último mês de setembro. A atividade inicia uma parceria que visa aprimorar a doutrina e emprego dos cães em operações contra o crime, em especial o faro de drogas, por meio de estudos científicos.
O teste, segundo o BOPE, consistiu em colocar à prova o método de apresentação de odores de substâncias entorpecentes NOSE-mp, adotado no início de 2019, cuja
promessa era capacitar o plantel na detecção de drogas derivadas da cocaína, maconha e de drogas sintéticas, como ecstasy e LSD, sem ter o efetivo contato com tais entorpecentes.
A Polícia Científica disponibilizou aos policiais militares amostras de alto grau de pureza de maconha e drogas sintéticas (ecstasy e LSD), que foram apresentados aos cães em meio a outros odores distrativos no ambiente no painel de odores do Canil do BOPE. O resultado do experimento comprovou a eficácia do método de treinamento dos animais e atestou a credibilidade do faro de drogas da PM, segundo o batalhão.
Para o BOPE, a parceria com a Polícia Científica resultará em melhorias nos campos doutrinário e operacional do faro de drogas. Segundo o tenente Marcelo Henrique Hoiser, que responde pelo Comando da Companhia, o teste de faro comprovou que os cães estão preparados para o trabalho nas ruas. “Os cães obtiveram 100% de aproveitamento durante a apresentação dos odores alvo disponibilizado pelo laboratório”, afirmou.
Imagens/informações: Sesp.