O Hospital Geral Unimed de Ponta Grossa conta com profissionais habilitados na Implantação de Cateter Central de Inserção Periférica, conhecido como PICC. É um dispositivo vascular inserido por qualquer veia periférica, utilizado em pacientes que precisam de uma terapia prolongada via endovenosa (dentro da veia), quando é feita a infusão de toda a medicação, como antibióticos, soro, tratamento de quimioterapia e também nutrição.
“Além de diminuir a dor e o risco de infecção, a técnica traz mais conforto para o paciente, evitando que seja picado muitas vezes.”, explica a coordenadora do Time de Terapia Intravenosa, Camila Streisky de Farias.
A técnica só pode ser realizada por profissionais habilitados, conforme a Resolução n° 258 de 2001. O procedimento demora em torno de 60 minutos e necessita de protocolo para manutenção e prevenção de complicações. No Hospital Geral Unimed (HGU), após a conclusão do curso, os profissionais passam por um período de habilitação interna para garantir que o protocolo institucional seja seguido. “Já temos 11 profissionais habilitados. Temos uma escala que permite que em qualquer dia ou horário, tenha alguém capacitado à disposição para fazer o procedimento.” relata Camila.
De acordo com os estudos realizados na área, entre as vantagens que a técnica oferece está a confiabilidade de acesso (à veia), inserção menos traumática, menor risco de ocorrer inflamação, extravasamento e infiltração de fluidos, diminuição do estresse causado pelas múltiplas punções e menor risco de infecção em relação a outros dispositivos.
“A habilitação acontece separadamente para pacientes adultos, pediátricos e neonatais, garantindo que será utilizada a técnica mais segura para cada perfil de paciente.”, explica Camila.
O material do PICC é feito de silicone ou poliuretano e apresenta alta biocompatibilidade e rigidez estrutural para facilitar a inserção e baixa aderência bacteriana. É um tubo com comprimento entre 20 a 65 cm e pode ser utilizado em tratamento prolongados de até seis meses.
A enfermeira da UTI adulto, Raphaela Teixeira Resende, é uma das profissionais do hospital que recebeu a capacitação específica sobre a técnica. “No HGU, o procedimento ganhou destaque, principalmente depois da Covid, gerando maior segurança, menor risco de infecção já que a inserção ocorre em veias periféricas”, relata Raphaela.
A Unimed Ponta Grossa busca, constantemente, proporcionar os melhores tipos de tratamentos e técnicas que assegurem a segurança do paciente. “Ter profissionais habilitados dentro da nossa instituição, garante que nosso paciente, em qualquer momento de seu tratamento, posso contar com essa técnica diferenciada.”, reforça a coordenadora Camila.
da comunicação Unimed PG