Desde março do ano passado, a comunidade da Capela Nossa Senhora Aparecida, no Núcleo 31 de Março, em Ponta Grossa está engajada no processo de construção de sua nova igreja. Aprovado o pré-projeto e vencida parte das instâncias burocráticas, a obra está em sua quarta etapa. Foi realizado a terraplanagem/nivelamento da área e regularizado um dos lotes que integram o imóvel. Agora, no início de maio, a antiga capela foi demolida. Os fiéis já vinham acompanhando as celebrações no salão paroquial desde outubro.
Conforme o coordenador do Conselho de Assuntos Econômicos da Capela, Leandro Antônio Eidam, a demolição foi necessária devido os riscos que o telhado estava oferecendo. O espaço também não comportava mais todos os fiéis. “O telhado estava precisando de reformas e a igreja estava pequena para a comunidade. Isso era algo que já tínhamos percebido mesmo antes da pandemia. Chegamos a pensar em uma ampliação, mas sairia muito mais caro”, comenta Eidam, citando que a nova igreja terá 1.200 metros quadrados e lugar para 1.200 fiéis sentados. A antiga capela abrigava, no máximo, 400 pessoas.
O espaço tradicional – confessionários, mezanino, sacristia com banheiro, altar – se manterá personalizado graças a um projeto que prevê uma nova fachada, com os mesmos contornos do manto azul e da coroa da santa, como era visto na igreja original. “A próxima etapa da obra será a construção do barracão, que será pré-moldado e fechado com alvenaria. Ainda precisamos fazer o piso, o altar, a sacristia, providenciar o mobiliário e, mais tarde, a instalação de sonorização e climatização, com aparelhos de ar condicionado”, adianta o conselheiro. Ao todo, serão 16 etapas.
O andamento dos serviços depende da entrada de recursos. “Tínhamos um valor em caixa para começar. Para pagar o barracão temos a metade e estamos fazendo campanha para arrecadar o restante. Já recebemos a doação de mil tijolos, outra fiel doou uma carga de areia, que vamos pegar num momento futuro e outra pessoa nos doou mais tijolos”, enumera Eidam. O investimento total está orçado em perto de R$ 1 milhão.
Para arrecadar fundos, a comunidade criou o Livro Ouro, onde vão constar todos os nomes das pessoas que contribuíram com a construção. Nome e data da doação. Os valores, no entanto, serão registrados no livro-caixa da obra, informa o conselheiro, citando que no Livro Ouro há espaço para cinco mil nomes. “Em quinze dias devemos apresentar o Livro Ouro e a maquete do projeto para a comunidade, que poderá também colaborar mensalmente por intermédio de carnês”. O Livro Ouro ficará exposto e poderá ser manuseado por todos. A obra não tem previsão para a sua conclusão.
Galeria:
da Assessoria / Fotos: Leandro Eidam