Devido a pandemia de Covid-19, a Fraternidade da Copiosa Redenção está enfrentando dificuldades com os trabalhos na Comunidade Terapêutica Padre Wilton, e para isso está pedindo doações. A comunidade que visa recuperação social e familiar de diversos dependentes químicos, lançou uma campanha nas redes sociais para honrar com os compromissos básicos; e para isso conta com a ajuda da comunidade dos Campos Gerais.
Comunidade e doações
A Comunidade Terapêutica Padre Wilton Moraes Lopes está localizada em uma chácara no Distrito ponta-grossense de Uvaia, na BR-373, km 186 + 200 m. Para doações e maiores informações, deve-se contatar o telefone (42) 99143-1025.
Doações em dinheiro podem ser feitas pela Caixa Econômica Federal no CNPJ 80.511.280/001-31 Ag 1757- Op 003 C/C 2616-0.
História da Copiosa Redenção
A ideia de fundar uma congregação já havia passado pelos pensamentos de Pe. Wilton Moraes Lopes, sacerdote redentorista da província de Campo Grande, contudo, sem objetivos e sem metas. No ano de 1987, sentiu-se tocado por uma ação extraordinária do amor de Deus. Sentia-se inquieto por um chamado do Senhor, do qual ele não possuía nenhum discernimento e compreensão.
Ao ministrar uma oração de cura e libertação para um grupo de jovens em Vitória/ES, naquele mesmo ano, viu uma garota aproximar-se de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositar um pacote de drogas diante do altar. Foi a partir daquele momento que ouviu a voz do Senhor dizendo-lhe com clareza: “O trabalho que eu quero de você é este: a recuperação de jovens dependentes. Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve a minha redenção à vida deles”.
Ali, então, começava os passos iniciais para a concretização daquilo que era a vontade de Deus para a sua vida: a fundação de uma obra.
Para iniciar a realização deste apelo de Deus, Pe. Wilton convidou Maria Moreira da Motta Santos, uma viúva de 56 anos, a consagrar-se como leiga, originando assim, o Instituto Secular Servas de Maria da Copiosa Redenção. No ano seguinte, Ruth Marina da Silveira, também viúva, e Ione Strozzi uniram-se ao projeto, dando cada uma delas, o seu sim generoso a Deus.
Em 1988, Pe. Wilton foi transferido para Ponta Grossa/PR e acolhido por Dom Geraldo Pellanda, na época o atual Bispo da Diocese de Ponta Grossa, que deu autorização para fundar a Copiosa Redenção. Dessa forma, no dia 08 de dezembro de 1989, na Capela Particular da Casa Episcopal, fundou-se a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção de Maria Mãe da Divina Graça.
No ano de 1991, Pe. Wilton teve a revelação, através de um sonho, de um novo caminho para o carisma da Copiosa Redenção: a Adoração ao Santíssimo Sacramento. Cada irmã e irmão, assumiriam o compromisso de rezar pelas pessoas dependentes das drogas em uma hora diária de adoração ao Santíssimo.
Mais tarde, em 1997, alguns rapazes começaram uma experiência, cujo objetivo seria o de tornarem-se religiosos e posteriormente sacerdotes, dando assim, início ao ramo masculino da Congregação.
Entretanto, o trabalho não se limitou somente à recuperação social e familiar de dependentes químicos. A Copiosa Redenção abriu as suas portas para atender a vários chamados como: atividades com crianças e adolescentes, idosos, trabalhos pastorais, evangelização através da música e pregação de retiros.
Hoje, a Copiosa Redenção está presente em sete estados brasileiros. São sete comunidades terapêuticas, duas de reinserção social, além de casas de trabalho pastoral e comunidades na Itália.
Nossa família religiosa é composta atualmente por cerca de 164 membros, entre irmãos, irmãs, sacerdotes e formandos, além de 200 leigos consagrados.
Com informações/Imagens: Copiosa Redenção