A Polícia Civil divulgou novos detalhes sobre o caso de abuso sexual ocorrido no final de maio em Ponta Grossa, envolvendo um prestador de serviço terceirizado da Copel. Segundo o relato registrado pela Delegacia da Mulher, a vítima, uma jovem de 18 anos, acionou a companhia de energia elétrica após sua residência ficar sem luz. Durante o atendimento, um dos funcionários terceirizados a levou até o porão da casa para buscar uma ferramenta, momento em que praticou o abuso sexual.
De acordo com o depoimento, a vítima ficou em choque diante da situação, sem conseguir reagir ou pedir ajuda imediatamente. Ela relatou que o agressor a beijou e, em seguida, forçou uma relação sexual sem consentimento. Após alguns segundos, conseguiu pedir para que o homem parasse, temendo engravidar. O suspeito interrompeu a ação e ambos retornaram à parte superior da residência. O crime só foi denunciado posteriormente, quando a jovem reuniu forças para procurar a Delegacia da Mulher. Testemunhas ouvidas pela polícia confirmaram a versão apresentada pela vítima, reforçando a credibilidade do depoimento.
Nota da Copel:
“A Copel informa que, tão logo foi recebida a denúncia envolvendo funcionário de empresa terceirizada, oficiou, no dia 6 de junho de 2025, a referida empresa sobre a acusação e solicitou apuração a respeito. No mesmo dia 6 de junho a Copel procurou a Delegacia da Mulher em Ponta Grossa para se colocar à disposição e colaborar na investigação. Desde então o assunto segue com as autoridades policiais. A empresa terceirizada comunicou à Copel que o funcionário acusado foi desligado dos seus quadros. O assunto segue com as autoridades policiais.”
O suspeito, de 33 anos, foi formalmente indiciado pelo crime de estupro e segue sob investigação da Delegacia Especializada. O caso permanece sob responsabilidade das autoridades policiais.