Terça-feira, 15 de Julho de 2025

Como a tecnologia está transformando o agronegócio no Paraná

2025-07-15 às 09:39

Pode esquecer aquela imagem de um trator solitário em meio à lavoura, conduzido apenas pela intuição do produtor. O agronegócio no Paraná está sendo redesenhado por bits, bytes e antenas. Satélites, drones, sensores e softwares agora disputam espaço com as enxadas, redefinindo o jeito de plantar, colher e, sobretudo, decidir.

Nos últimos dez anos, mais de 67% das propriedades agrícolas do Paraná incorporaram ao menos uma solução digital, segundo dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES). Isso muda tudo. Literalmente tudo. Desde o mapeamento do solo até a previsão de doenças em lavouras.

Agricultura de precisão: quando o milímetro importa

Pode parecer exagero, mas não é: um erro de centímetros no plantio compromete toneladas. É aí que entra a agricultura de precisão, já utilizada por grandes cooperativas como a Coamo e a Cocamar. Com o uso de GPS agrícola, sensores de solo e máquinas automatizadas, produtores conseguem otimizar cada centímetro do terreno.

Imagine saber, em tempo real, que uma área da lavoura precisa de mais potássio, enquanto outra está com excesso de nitrogênio. É o que sensores de condutividade elétrica e mapeamentos aéreos permitem. Nada é feito no escuro. A intuição do produtor agora é aliada da ciência.

Em Maringá, por exemplo, produtores relataram um aumento médio de 18% na produtividade do milho com o uso dessas tecnologias.

Drones sobre o Paraná: olhos eletrônicos nos céus

Já se foi o tempo em que a inspeção das plantações exigia botas sujas e longas caminhadas sob o sol escaldante. Agora, os drones fazem esse trabalho. E não apenas observam — eles medem, analisam e até pulverizam.

No Oeste do estado, regiões como Cascavel e Toledo adotaram o uso de drones com câmeras multiespectrais. Esses equipamentos são capazes de detectar anomalias antes que o olho humano perceba. Mancha na soja? Praga invisível? Com um voo de poucos minutos, já se tem a resposta.

Mas a resposta é: estima-se que os drones reduzirão seu uso em 30% na defesa agrícola na região do Paraná, enquanto o governo da Ematar estiver em ação. Mas, ao mesmo tempo, os riscos de hackers e interceptação de dados aumentaram. Se você optar pela solução mais simples e confiável, ela será baixar aplicativos VPN para PC. Por exemplo, sob o controle dos aplicativos VPN da baixar para iOS, o canal será criptografado e permanecerá protegido contra interferências externas. A VeePN não apenas protege contra vazamentos de dados, mas também contra falsificação por terceiros.

Big Data, IA e a mente digital do agronegócio

Você acha que só empresas de tecnologia usam inteligência artificial? Pois saiba que no agronegócio paranaense, a IA já está tomando decisões. Softwares analisam padrões climáticos, dados históricos de colheitas, preços de mercado e sugerem ações ao produtor.

Plantas ou plantas que produzem quase tudo? Fornecedores ou armeiros? E a IA responde. Uma startup chamada AgroGrain, por exemplo, oferece um sistema que combate as mudanças climáticas com esforços de marketing internacional. O resultado? Os produtores esperam ganhar 20% menos de um dólar, pagar por isso ou perder dinheiro instantaneamente. No entanto, a IA é muito dependente de dados e precisa ser protegida. Usar a VPN VeePN é simplesmente uma medida necessária se você valoriza a privacidade e tem medo de vazamentos. Ela permitirá que você separe dados, oculte-os e criptografe-os.

Internet no campo: o desafio invisível

Mas nem tudo são flores digitais. A conectividade ainda é uma pedra no sapato de muitos agricultores. Estima-se que mais de 40% das áreas rurais do Paraná tenham acesso limitado à internet de qualidade. Isso limita o potencial das tecnologias citadas. Afinal, de que adianta sensores e inteligência artificial se os dados não conseguem sair da fazenda?

Felizmente, há avanços. Programas como o “Conecta Agro PR”, em parceria com operadoras e o governo estadual, já instalaram torres 4G em áreas remotas, levando conexão a lugares onde o sinal do celular era apenas um mito. E isso muda o jogo. A fazenda deixa de ser isolada e passa a ser uma empresa conectada.

A juventude que volta para o campo

Curiosamente, essa revolução tecnológica está trazendo de volta um personagem que estava sumindo: o jovem rural. Muitos filhos de agricultores, antes tentados pela cidade grande, agora voltam ao campo para gerir fazendas com tablets e laptops no colo.

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) divulgou um dado curioso: a matrícula de jovens em cursos técnicos ligados ao agronegócio aumentou 35% entre 2018 e 2023. Não é só nostalgia do campo — é a percepção de que há ali um futuro inovador, tecnológico e, sim, lucrativo.

Sustentabilidade e rastreabilidade: tecnologia a serviço da confiança

O consumidor moderno quer saber de onde veio o alimento. Que tipo de solo, quais defensivos, quem plantou. E o agronegócio do Paraná está respondendo com tecnologia. Blockchain, QR codes e sistemas de rastreabilidade estão sendo integrados às cadeias produtivas.

Imagine apontar a câmera do celular para um tomate e saber o nome do produtor, a data do plantio e até quantos litros de água foram usados. Não é futuro, já é presente em cooperativas do Norte Pioneiro do estado.

Essa transparência digital melhora a relação com o mercado externo. A exportação de produtos orgânicos do Paraná aumentou 12% em 2023, impulsionada justamente pela confiança gerada por dados confiáveis.

Considerações finais: da enxada ao algoritmo

Não é exagero dizer que o Paraná está se tornando um celeiro digital. Claro, ainda há muito a ser feito. A conectividade é uma barreira. A capacitação técnica, outra. Mas o movimento é irreversível.

A tecnologia está reescrevendo o agronegócio paranaense. Em linhas de código, em nuvens de dados, em voos de drone. A colheita, agora, começa na tela.

E se antes o som do campo era o mugido e o ronco do trator, hoje ele é misturado ao zumbido dos drones, ao toque dos tablets e à notificação do app que diz: “A umidade caiu. Hora de irrigar.”