Na manhã desta quarta-feira (24), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, comentou que o município poderá dar suporte à Curitiba, que está quase sem leitos de UTI disponíveis para o tratamento do novo coronavírus.
Rangel lembrou que a taxa de ocupação dos leitos de UTI na capital paranaense aumentou muito nos últimos dois dias e que ontem (23) os dois maiores hospitais de Curitiba, Hospital Universitário Evangélico Mackenzie e o Hospital do Trabalhador, chegaram a 100% de sua capacidade, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
“Muitas pessoas questionam que até pouco tempo atrás não tinha problema com relação às UTIs em Curitiba e acham impossível hoje já estar no limite. Essa doença é assim mesmo, da noite para o dia ela muda todo o conceito de uma cidade, de um estado, de um país”, justifica Rangel.
Uma das preocupações do prefeito é a possibilidade dos pacientes de Curitiba com Covid-19 serem enviados para receber tratamento médico no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. “Uma preocupação que nós temos é que, se Curitiba ficar sem UTIs, certamente os pacientes vêm para as nossas UTIS. Certamente nós vamos dar suporte para a capital”, prevê.
Rangel comenta que a situação é o inverso do que se esperava. “No início da pandemia, a cidade de Ponta Grossa teria como suporte a região metropolitana de Curitiba, mas a região cresceu tanto em número de casos de coronavírus que, como nós não temos muitos casos, pode ser que a gente tenha que receber pacientes de lá”, frisa.
As declarações foram dadas na manhã desta quarta-feira (24), durante o ‘Programa Nilson de Oliveira’, apresentado por Rangel na Rádio Mundi FM.