Segunda-feira, 06 de Maio de 2024

“É uma responsabilidade muito grande”, afirma Luis Eduardo Pleis, presidente eleito do SindServ

2022-06-16 às 12:57
Foto: Eduardo Vaz

O presidente eleito para os próximos três anos de gestão do Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa, Luis Eduardo Pleis e o vice-presidente, Roberto Ferensovicz, participaram de entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero e Eduardo Vaz na Rádio Lagoa Dourada (105.9 e 90.9), nesta quinta-feira (16).

A dupla fazia parte da Chapa 1 e foi eleita com 70% dos votos. Para Luis Eduardo, este será um grande desafio. “É uma responsabilidade muito grande, porque são 8 mil servidores da prefeitura e nós temos 5.510 mil afiliados. Temos um sindicato com uma representatividade enorme. Os desafios são muitos, ainda mais hoje em dia que a gente vem em um processo de direitos perdidos em relação ao trabalhador. E isso, querendo ou não, traz um desgaste muito grande não só para o trabalhador, mas também para quem está representando ele legalmente, que é o sindicato”, destaca.

Saúde

O vice-presidente, Roberto Ferensovicz, destaca que os servidores e a população como um todo vivem um momento difícil com relação à Saúde no município. “O fechamento do Hospital João Vargas de Oliveira, o anúncio de que a UPA Santana seria terceirizada, e fomos pegos de surpresa pelo fechamento do Hospital Amadeu Puppi. Isso gerou transtorno aos trabalhadores e aqueles que ainda não foram transferidos criam uma ansiedade muito grande, não sabem quando serão transferidos”, diz.

Luis Eduardo Pleis também comenta. “Desde o começo do ano, a prefeita vem anunciando que a Saúde vai ser o foco. Com toda a análise que a gente tem feito nesse primeiro semestre, a gente só observou que vem sendo foco de bombardeios, porque fecha um serviço, terceiriza outro. A gente concorda que a Saúde vem enfrentando diversas dificuldades, já não é de agora, mas esse ano em Ponta Grossa e para o funcionário público é ainda maior, porque vários serviços foram encerrados e não deveria ter sido feito como foi na nossa avaliação, porque acima de tudo são seres humanos e a gente trabalha com essa questão de pensar nos servidores como pessoas, não como números”, finaliza.

Confira a entrevista completa: