Sábado, 20 de Abril de 2024

Em PG, mãe pede ajuda para pagar cirurgia que pode mudar a vida do filho com paralisia

2021-10-15 às 16:10

A dona de casa Giselly do Rocio Florão, moradora do Jardim Ponta-grossense, tem usado as redes sociais para fazer um apelo. O filho caçula, Guilherme, de quatro anos, nasceu com  paralisia cerebral, mas ele pode ter uma condição de vida melhor se conseguir fazer uma cirurgia. No entanto, o valor de aproximadamente R$70 mil, necessário para a realização do procedimento, é um desafio para a família.

Giselly conta que a gravidez de Guilherme foi bastante difícil, diferente das duas primeiras, da Juliana de 14 anos e  da Thaís de 9 anos. Na gestação de Guilherme, a mãe sofreu com pressão alta e precisou passar por uma cesárea de urgência, porque o filho não estava recebendo os nutrientes que precisava para se desenvolver.

Quando recebeu o diagnóstico de paralisia cerebral, a mãe ainda não tinha ideia do que ela e o filho enfrentariam. Agora, com quatro anos, Guilherme é totalmente dependente, tem dificuldades de locomoção e não fala, uma condição que preocupa Giselly .”Eu tenho medo de morrer e deixar ele, quem vai cuidar dele igual eu cuido?”, questiona a dona de casa.

Giselly ficou sabendo que existia uma cirurgia para o caso do filho por meio de uma outra moradora de Ponta Grossa, a Larissa Gomes, que tem uma filha, a Maria Rita , com uma condição muito parecida com a de Guilherme. Após a cirurgia, a pequena Maria tem apresentado muitas melhoras em seu quadro. Conhecer essa história deixou toda a família Florão com muita esperança para o quadro de Guilherme. “Porque se tem possibilidade de ele andar, sentar, falar, segurar a cabeça, por que não tentar? É uma criança, tem tanta vida pela frente. Essa cirurgia vai poder ajudar ele a se ajudar, a falar o que ele quer ou não quer, o que dói”, conta a mãe.

Cirurgia

A cirurgia que pode ajudar Guilherme é a Rozotomia Dorsal Seletiva (RDS), que seria feita com o médico André Kiss (o mesmo que operou Maria Rita) da Clínica Neurológica e Neurocirúrgica de Joinville .

Giselly foi até a clínica em busca de mais informações e orçamentos. Apenas de honorário médico é preciso R$ 34 mil (cirurgião, neurofisiologista, aluguel aparelho, instrumentação). Há ainda os gastos hospitalares, mais cerca R$ 25 mil, e com anestesia, mais R$3.500.

Guilherme precisará de bastante fisioterapia, a começar no pós-operatório. O atendimento com as fisioterapeutas da própria clínica,  e que possuem experiência na área, custam em torno de mil reais, apenas para os primeiros cinco dias depois do procedimento cirúrgico.

Somando tudo e mais despesas com a viagem, Giselly calcula que precisa de aproximadamente R$ 70 mil. No momento ela não está trabalhando, apenas se dedica aos cuidados dos filhos e da mãe, de 74 anos. Para as despesas da casa e das crianças, ela conta com a aposentadoria da mãe, um auxílio que Guilherme recebe, e a pensão das crianças.

Amigos e familiares têm ajudado a divulgar a história de Guilherme. Giselly também tem feito rifas com brindes que ela tem recebido. Até o momento já conseguiu arrecadar R$12 mil.

Quem tiver interesse em ajudar pode entrar em contato pelo WhatsApp 42 9156-5079. Doações podem ser feitas diretamente no pix 03754514989, em nome de Giselly do Rocio Florão.