Nesta semana, o governo do Paraná declarou situação epidemia de dengue, por conta do aumento do número de casos. Ao todo, foram mais de 14 mil confirmações da doença relacionadas à semana anterior e, somente em Ponta Grossa, foram registrados 12 casos, sendo que dois destes são de pacientes que não saíram da cidade, segundo o professor Everson Krum.

Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero na rádio Lagoa Dourada FM, nesta sexta-feira (22), Krum comenta que a situação é preocupante. “Aqui em Ponta Grossa tivemos um número relativamente pequeno mas que chama atenção, foram 12 casos. Mas o mais preocupante é que o mosquito da dengue está em Ponta Grossa, dos 12 casos, dois dels não saíram daqui. O vírus está presente na nossa região, está circulando no corpo de pessoas, o mosquito picou, sugou o sangue, proliferou, o mosquito foi em outra pessoa que não tinha nada, picou e transmitiu para essa outra pessoa”, explica.

Everson Krum afirma que os sinais da dengue são muito parecidos com os sintomas de uma gripe, mas o que diferencia é uma forte dor nas articulações, febre alta, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos e geralmente não provoca dor de garganta. ” Infelizmente o diagnóstico correto é feito de 5 a 6 dias. Em 7 dias a doença passa. A preocupação é que existem quatro tipos de dengue, quem já teve a primeira vez, o organismo desenvolveu anticorpos. O problema é quando a pessoa tem a segunda vez, o organismo combate em excesso e pode ter consequências e levar a morte”, pontua.

A solução para combater a dengue é a prevenção. Krum alerta para que a população não deixe acumular água parada em vasos de plantas, pneus e recipientes nas residências. “Estamos passando por chuvas, parou essa chuva e esquentou, tem que ficar de olho para ver se não vai proliferar mosquito”, enfatiza.

Confira a entrevista completa: