Dez funcionárias da Associação Pontagrossense de Assistência à Criança com Deficiência (APACD) estão há dois meses sem receber salários, de acordo com a diretora administrativa da instituição, Fabiane Tomachewski, devido as certidões não regularizadas impostas pelo Município e o Estado para receber repasses do mesmo. Para reverter, ou pelo menos minimizar, esse cenário a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa foi procurada para apoiar a instituição, mas devido as leis municipais precisa de mais tempo para realizar o atendimento.

Ainda, segundo ela, há o risco de fechamento da instituição, que atua na cidade há mais de quatro décadas e atende, em média, 140 crianças e jovens por mês. “A situação ainda é de extrema urgência, estamos sem recursos para honrar os nossos compromissos. Somos a única instituição que atende crianças com múltiplas deficiências e se fecharmos para onde irão essas crianças? Quem irá cuidar delas? Precisamos muito da ajuda da sociedade para não deixar fechar a instituição”, conta.

Nos últimos meses, a APACD realizou diversas ações para tentar minimizar a situação, como vaquinha virtual e campanhas para doações. Hoje, os recursos para pagamento dos funcionários da instituição vêm principalmente de convênios.

A reportagem do D’Ponta News tentou contato com a assessoria da Prefeitura de Ponta Grossa, porém até a publicação desta matéria não houve retorno.